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Startup de estudante baiana é finalista de competição nacional

Chamado AprendizAGE, projeto busca tornar professores e alunos em protagonistas no aprendizado, liderança, inovação, criação e empreendedorismo

  • D
  • Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2022 às 06:00

. Crédito: Foto: divulgação

“Não está no País das Maravilhas, mas quer ser Alice?”. Esse é o slogan da startup de educação desenvolvida pela estudante baiana Yasmin Pereira e que está como finalista na Feira Brasileira de Iniciação Científica, realizada em agosto. O projeto, chamado AprendizAGE, tem como objetivo tornar professores e alunos em protagonistas no aprendizado, liderança, inovação, criação e empreendedorismo. Juntas, as iniciais destas palavras compõem o método ALICE

Yasmin, que está no 2º ano do Ensino Médio Integrado ao Técnico em Informática para Internet da escola SESI José Carvalho e SENAI Feira de Santana, explica que a plataforma busca orientar alunos e professores a serem protagonistas do seu próprio desenvolvimento socioemocional, promovendo conhecimento de suas vulnerabilidades e exercitando suas habilidades, o que resultará em aprendizes humanamente mais capacitados. 

A startup vai funcionar da seguinte forma: o estudante ou professor irá se cadastrar na plataforma e terá acesso a um perfil com um avatar que seguirá junto em sua jornada, totalmente personalizada, e que após cada conquista ele alcançará níveis superiores com benefícios que servirão como um impulso, sendo eles produtos alternativos gratuitos da startup, mentorias e grupos de apoio. 

Em seguida, a plataforma oferecerá ao usuário configurações para otimizar a sua jornada. Depois, será possível destacar quais lacunas no seu emocional afetam o seu desenvolvimento como humano e aprendiz através da escolha de um dos pilares do método ALICE - Aprender, Liderar, Inovar, Criar ou Empreender - e, posteriormente, escolher o empecilho que torna difícil a realização do pilar escolhido. 

 “Ao escolher o pilar liderar, os empecilhos seriam a falta de confiança, baixa estima e bloqueios emocionais, assim,  trilhas específicas de ensino que solucionarão o problema apresentado pelos usuários serão oferecidas na plataforma e serão filtradas de acordo com o desejo do cliente e se está na categoria estudante ou professor”, especificou a fundadora do projeto. 

O AprendizAGE é um programa que tem suas raízes na sala de aula para ser aplicado na sala de aula, que é um ambiente fértil para o desenvolvimento das habilidades do método ALICE. “Enquanto pesquisa científica, o projeto busca saber como acontece a aprendizagem dessas características. Enquanto startup, nós buscamos levar esse conteúdo para as pessoas através de uma plataforma digital que está sendo estruturada”, detalhou a estudante.

A startup começou a ser desenvolvida a partir da participação do projeto científico em duas competições, sendo uma a Feira Brasileira de Jovens Cientistas, na qual Yasmin ficou em segundo lugar. Para o desenvolvimento da plataforma, a fundadora da pesquisa científica conta com o apoio de outras duas estudantes do mesmo colégio, Kailane Silveira e Maria Júlia. 

“A partir do momento que temos um projeto que visa ajudar o estudante, o aprendiz, trabalhando com inteligência e educação emocional, além do  protagonismo tanto do professor quanto do aluno, a aprendizagem acontece, esse é o nosso lema: quando o aprendiz age, a aprendizagem acontece”, disse. 

O professor orientador do projeto, Marcus Campus, ressaltou que o projeto é de iniciação científica e que os professores têm a tarefa de levar o estudante para fora da sala de aula para que possam entender que o conhecimento vai muito mais além que uma sala de quatro paredes. “Nosso objetivo é trazer o estudante para um conhecimento muito mais amplo que o adquirido em sala de aula, queremos que eles sejam transformadores, que possam ter um conhecimento mais amplo e ajudar outras pessoas. Temos vários outros estudantes que também trabalham dos seus próprios projetos e isso é maravilhoso”, pontuou. 

"Ficamos muito felizes com esse protagonismo dos alunos, é um desafio e tentamos muito que eles desenvolvam essa autonomia. Aqui o comando parte da estudante, que vem com a empolgação, com as dúvidas, com a indicação de artigos, é muito satisfatório", destacou a outra professora orientadora do projeto, Ana Lúcia Viralonga. 

Para criar a plataforma, as estudantes precisam de apoio financeiro, por isso realizam campanhas, como a venda da camiseta do projeto e uma vaquinha virtual. Para ajudar, acesse o site AprendizAGE.

*Com orientação da subchefe de redação Monique Lôbo