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Tendência de relatora é rejeitar a federalização, diz coluna
Da Redação
Publicado em 24 de maio de 2020 às 11:14
- Atualizado há um ano
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) vota na quarta-feira (27) o pedido de federalização do assassinato da vereadora Marielle Franco, pedido pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
Segundo o colunista Guilherme Amado, de Época, diz que nos bastidores o comentário é que a relatora, Laurita Vaz, vai votar contra a federalização, mantendo o caso sob comando do Ministério Público do Rio.
A federalização significa que as investigações de um crime deixam as autoridades estaduais e passam para autoridades federais - saem Polícia Civil, MP estadual e Justiça Estadual, entram Polícia Federal, MPF e Justiça Federal.
O pedido será analisado pela Terceira Seção do STJ. Oito dos nove ministros vão votar - a exceção é Nefi Cordeiro, que é o presidente e só vota em caso de empate.
A família de Marielle já pediu à ministra Laurita que o caso não seja federalizado. O MP do Rio também defende continuar com a investigação. O pedido foi feito pela antiga PGR, Raquel Dodge, alegando inércia dos órgãos federais.