Super premiado em 2019, Toyota Corolla é o primeiro veículo híbrido flex da história

Carro é o mais vendido do mundo

  • D
  • Da Redação

Publicado em 26 de janeiro de 2020 às 10:36

- Atualizado há um ano

. Crédito: Marina Silva/arquivo correio
O motorista pode acompanhar o fluxo de energia

Para manter a hegemonia do Corolla, um carro premiado e com ótima reputação no pós-venda, a Toyota atualizou completamente o modelo. Fabricado no Brasil e em outras 14 fábricas em todo o mundo, o sedã agora é montado sobre a plataforma TNGA, a mesma do Prius, híbrido mais vendido do mundo. Nesta nova geração, a 12ª, o Corolla ganhou um desenho moderno e agregou novas tecnologias de auxílio à condução e um dos propulsores é exclusivo para o mercado brasileiro. Saiba o que rendeu ao sedã o título mais cobiçado da indústria automotiva do país: o de Carro do Ano.A marca manteve o 2 litros, que foi otimizado e ganhou o título de Motor do Ano da revista Autoesporte, e introduziu uma motorização híbrida. E foi além: é a primeira vez que um motor a combustão, que trabalha em conjunto com um propulsor elétrico, pode receber gasolina e/ou etanol, em qualquer proporção.Nesta situação, o motor 1.8 litro a combustão utiliza o ciclo Atkinson, tem 16 válvulas e aspiração natural. Aos 5.200 rpm, ele desenvolve 98 cv de potência quando utiliza gasolina e 101 cv quando abastecido com etanol. O torque máximo, atingido a 3.600 giros, é de 14,5 kgfm com qualquer combustível. A propulsão elétrica entre 72 cv de potência e 16,6 kgfm de torque. A potência combinada chega aos 123 cv. São 4,63 metros de comprimento, 1,78 m de largura, 1,45 m de altura e 2,70 m de distância entre-eixos. O porta-malas leva 470 litros O gerenciamento da energia é muito bom. De acordo com o Inmetro, com etanol, o sedã roda 9,9 km/l na estrada e 10,9 km/l na cidade. Na nossa avaliação a média urbana foi superior: 12 km/l. Pelo Inmetro, a média com gasolina é de 14,5 km/l na estrada e de 16,3 km/l na cidade. A explicação para o melhor consumo em trânsito urbano é porque a bateria recebe mais energia, gerada pelos freios no anda e para das cidade. Para ser tão econômico, a energia excedente gerada pelo sistema, e também pelos freios regenerativos, é depositada na bateria que alimenta o motor elétrico. Quando o veículo roda no modo elétrico, que inclusive pode ser selecionado pelo motorista – a depender da carga da bateria e da velocidade -, o silêncio impera. A outra opção é o motor 2 litros, denominado de Dynamic Force, entrega 169 cv com gasolina e 177 cv com etanol, sempre a 6.600 rpm. O torque máximo, disponível a 4.400 giros, é de 21,4 kgfm com qualquer combustível. Para esse propulsor o consumo urbano com gasolina é de 11,6 km/l na cidade e de 13,9 km/l na estrada.

Na hora de guiar, o motorista agora pode usar um piloto automático adaptativo, que reduz a velocidade pré-programada caso o veículo que transita na frente diminua o ritmo. Esse equipamento faz parte do Toyota Safety Sense, um pacote tecnologico que inclui ainda o farol alto automático, alerta de mudança involuntária de faixa e a frenagem automática de emergência.

[[galeria]] 

Mercado O título de carro mais vendido do mundo já diz muito sobre o Toyota Corolla. No ano passado foram comercializadas 1.236.380 de unidades em todo o planeta. No Brasil, o modelo japonês vendeu, entre janeiro e dezembro de 2019, 56.727 exemplares. Ou seja, mais que a soma dos emplacamentos do segundo, terceiro e quarto colocados, que chegou a 56.395 carros.

Aqui na Bahia, o Corolla fez um sucesso ainda maior: teve 2.607 unidades emplacadas no acumulado do ano. Os três principais concorrentes totalizaram 1.218, ou seja, no Estado, o Toyota vende mais que o dobro da soma dos rivais.São três versões, sempre equipadas com câmbio CVT, com motor a combustão: GLI (R$ 101.990), XEI (R$ 112.990) e Altis (R$ 128.990). A opção de motorização híbrida é oferecida somente para a versão Altis, que custa o mesmo preço da configuração a combustão: R$ 128.990. Mas para o motor híbrido a Toyota oferece um pacote de equipamentos por R$ 7 mil. Chamado de Premium Pack, o conjunto de opcionais inclui teto solar elétrico, ar-condicionado de zona dupla e banco do motorista com regulagem elétrica. O Corolla continua sendo um produto confiável e a Toyota se antecipou a uma possível dúvida do consumidor ampliando a garantia total do carro para cinco anos. Isso certamente irá manter o veículo entre os que menos desvalorizam. Além disso, o sistema híbrido possui cobertura de oito anos. Para rodar por muito tempo e ainda revender com garantia. 

Em resumo, com ótima reputação no pós-venda, dirigibilidade exemplar e com ótima eficiência energética, o Corolla agora conta com tecnologias inéditas como o sistema híbrido flex e sistemas de auxílio à condução. Até um pedido do público foi atendido, o teto solar está disponível nesta nova geração. 

Para referendar esse conjunto, o Corolla foi premiado com o título de Carro do Ano da Revista Autoesporte, da Editora Globo, a eleição automotiva mais respeitada do mercado nacional, realizada desde 1966 - por acaso o ano de lançamento do primeiro Corolla. O juri do Carro do Ano é formado por profissionais de imprensa que atuam na cobertura do setor automotivo e, no caso dos motores, conta com a participação de engenheiros automotivos.  

O Estúdio Correio produz conteúdo sob medida para marcas, em diferentes plataformas.

Assinantura Estudio Correio
O Estúdio Correio produz conteúdo sob medida para marcas, em diferentes plataformas.