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Torneio nacional masculino esperará mais um mês
Da Redação
Publicado em 19 de março de 2020 às 13:41
- Atualizado há um ano
A Confederação Brasileira de Vôlei, após reunião com os clubes, via videoconferência, decidiu pelo cancelamento da Superliga Feminina de vôlei. Na conversa, realizada nesta quinta-feira (19), chegou-se à conclusão que não haveria tempo hábil para terminar a edição 2019/2020, por causa da pandemia do novo coronavírus.
A previsão é que a crise da Covid-19 dure mais dois meses e, assim, Superliga Feminina só poderia ser retomada em junho. A espera se tornaria inviável para os times, que tinham a maioria de seus atletas com contratos até maio. Não haveria orçamento para que o prazo fosse ampliado. Outro problema é a possibilidade de Tóquio-2020 se manter na data estabelecida - e, aí, a fase final da competição nacional não teria datas.
Diante deste cenário, representantes de cada parte votaram pelo fim do torneio nacional. Com o fim do campeonato, não existirá campeã definida. Os clubes se preparavam para medir forças pelas quartas de final. O Praia foi o líder da primeira fase, com 58 pontos, seguido do Sesc (57) e Minas (57).
Será a primeira vez que a Superliga feminina ficará sem um vencedor. Desde 1976, quando houve a primeira edição, uma equipe levanta o troféu.
Já pela edição masculina, os times optaram por seguir com a paralisação da Superliga por mais um mês. Depois do período, haverá uma nova reunião para definir o que fazer. Falta uma rodada para o término da primeira fase. O Taubaté é o primeiro colocado, com 54 pontos, seguido do Cruzeiro, com 53.