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Contamos a trajetória do jornal através de dez clássicos na história
Publicado em 15 de janeiro de 2019 às 02:00
- Atualizado há um ano
“A teoria tática acabou decidindo o Ba-Vi, ontem, à tarde, na Fonte Nova: uma jogada inédita, ensaiada só no quadro-negro foi mortal para o Bahia e permitiu a Sivaldo transformar-se no herói do grande clássico do futebol baiano”. Assim o CORREIO (na época, era comum o texto não conter a assinatura do repórter) iniciou a narrativa do primeiro Ba-Vi com cobertura do jornal, vencido pelo Vitória por 1x0. O jogo foi disputado no dia 25 de março de 1979, pouco mais de dois meses após a estreia.
Esta compilação reúne 10 clássicos para contar a trajetória de 40 anos. O primeiro, além da justa homenagem ao ex-ponta-esquerda Sivaldo, falecido em 18 de dezembro de 2018, reúne componentes que marcam a rivalidade e escapam do lugar-comum.O top-10 a seguir inclui os clássicos que, na avaliação do CORREIO, são os mais marcantes das últimas quatro décadas. Foram arrumados inicialmente em ordem cronológica, mas ela se altera a depender dos votos de cada leitor, dado com um clique na seta verde do respectivo Ba-Vi para indicar uma "curtida". No fim da lista, responda à enquete: Qual seu Ba-Vi preferido? Depois, delicie-se com vídeos dos jogos.CLIQUE AQUI E VEJA ESPECIAL COMPLETO CORREIO 40 ANOS+
Beijoca, Fito, Osni, Adão, Hugo, Arturzinho, Raudinei, Ramon, Índio, Dinei. Verbetes que sintetizam as disputas, alegrias, tristezas e, principalmente, memórias que atravessaram essas quatro décadas e ajudaram a moldar o caráter de tricolores e rubro-negros de diferentes gerações.
Como toda lista, esta certamente comete injustiça com Ba-Vis que ficaram de fora. Lembra do soco de Parreira em Preto por causa de um suposto adultério, em 1997? E do 5x1 para o Vitória na inauguração da Arena Fonte Nova, em 2013? E do tricampeonato tricolor em 1988, em que o goleiro Tonho agrediu Osmar após o terceiro gol e iniciou uma briga generalizada? E das goleadas comandadas por Adoílson? Dario, Bobô, Bigu, Bebeto, Petkovic, Lima, Uéslei, Agnaldo Capacete, Marcelo Ramos. Todos na memória. E com a certeza de que outros 40 virão.