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Haruyuki Takahashi revelou que, por causa do coronavírus, Olimpíada pode trocar de ano
Da Redação
Publicado em 10 de março de 2020 às 17:00
- Atualizado há um ano
Caso não seja possível realizar a Olimpíada de Tóquio entre julho e agosto de 2020, por causa do surto do novo coronavírus, o Covid-19, o que fazer? Adiar para o fim do ano? Não exatamente. Segundo Haruyuki Takahashi, membro do grupo executivo do Comitê Organizador do evento, a solução mais provávei seria alterar os Jogos para acontecerem só em 2021 ou 2022.
O Comitê ainda está em discussões sobre o impacto da epidemia do coronavírus na realização de Tóquio-2020. Por isso, uma reunião com o grupo executivo deve acontecer no fim de março, para estudar como a mudança de data afetaria na realização de outros eventos esportivos.
Um adiamento de menos de um ano, por exemplo, poderia ser problemático se levasse a Olimpíada a se chocar com a agenda do futebol europeu e do beisebol e futebol americano nos Estados Unidos.
Ao mesmo tempo, de acordo com Takahashi, haveria um enorme dano financeiro caso Tóquio-2020 fosse cancelado ou realizado sem a presença de público. Isso reduziria o crescimento anual do produto interno bruto (PIB) do Japão em 1,4%, segundo a agência Kyodo News.
Em uma pesquisa feita pela rede japonesa NHK, 45% dos entrevistados acreditam que os Jogos serão afetados - 40% creem que não. E 74% afirmaram que têm medo de contrair o coronavírus.
O Comitê Olímpico Internacional, por sua vez, afirmou várias vezes que Olimpíada de Tóquio será realizada de acordo com o planejado.