Torcida esgota camisas em 4 horas na inauguração de loja do Bahia

Novo lote com 3 mil peças será colocado à venda a partir de sábado (22)

  • Foto do(a) author(a) Gabriel Rodrigues
  • Gabriel Rodrigues

Publicado em 20 de dezembro de 2018 às 18:03

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Evandro Veiga/CORREIO

A Fonte Nova ficou mais azul vermelha e branca. Na manhã desta quinta-feira (20), foi inaugurada a loja oficial do Bahia no estádio. O espaço faz parte do novo contrato entre o clube e a administração da arena e fica localizado ao lado da bilheteria Sul, voltada para o Dique do Tororó. A loja vai funcionar entre 9h e 18h. Em dia de jogo, o horário será modificado para atender os torcedores.  

No primeiro dia de funcionamento, a torcida esgotou o lote de 700 camisas no valor de R$ 99 em pouco mais de quatro horas - a linha mais cara continua disponível em estoque, por R$ 209. De acordo com o Bahia, um novo lote com mais 3 mil uniformes a preço popular vai ser colocado à venda a partir de sábado (22). Segundo Sérgio Chamadoira, gerente de mercado do Bahia, a expectativa é de que o tricolor alcance a meta de 120 mil camisas vendidas em 2019.

"Historicamente o Bahia vende entre 70 mil e 80 mil camisas por ano, isso são números históricos, um comportamento de forma regular. Ao lançar a marca Esquadrão a gente espera alcançar pelo menos a marca de 120 mil camisas em 2019. Considerando esse número, a gente acredita que vai expandir o mercado, não só na nossa rede de varejo, mas também na loja própria", explica Sérgio, que diz ainda que as vendas vão siginificar mais lucro para os cofres do clube.   Torcida tricolor fez fila para comprar produtos do clube (Foto: Evandro Veiga/CORREIO)  "A gente acredita que nos próximos 12 meses consiga rentabilizar cerca de R$ 7 milhões. Nesse caso, não só com a loja, mas com o e-commerce, que vamos lançar, e as operações de varejo. Podemos chegar entre R$ 6,5 milhões e R$ 7 milhões", acrescenta. No orçamento para 2019, o clube estima receita de R$ 4,2 milhões com a loja e, descontadas as despesas, um lucro de R$ 1,1 milhão.

Natal garantido De acordo com o balanço feito por Sérgio Chamadoira, no primeiro dia de vendas os torcedores apostaram nas camisas de jogo. Além das peças com valor mais baixo, produtos das linhas de treino e comissão técnica foram os mais procurados.

A dona de casa Lucimar Figueiredo, 61 anos, aproveitou a inauguração da loja na Fonte Nova para garantir presentes para toda a família. "Vim comprar camisa para meu neto, para o esposo, para meu filho e uma para mim. Achei uma ótima ideia ter uma loja aqui no estádio, porque a gente acaba sempre comprando nas filiais. Aqui, temos mais desconto", disse ela.

"Minha mãe era Vitória e meu pai era Ypiranga, mas eu sempre torci para o Bahia. A gente sempre compra camisa, copo, mochila... Hoje vim comprar só camisa, mas se encontrar outras coisas que chamem atenção até a hora de ir embora, quem sabe não levo algo mais? Talvez vou levar um copo também", continua.

Sócio do Bahia há um ano, o taxista Natanael Sotero, de 53 anos, também aproveitou para levar uma camisa nova. Para ele, o clube acertou ao colocar uma loja aos pés da Fonte Nova.

"É uma iniciativa boa porque a arena é um cartão-postal e deve atrair muitos visitantes. A loja aqui deve dar uma boa renda para o Bahia e a gente comprando pode ajudar o time, é o que vim fazer aqui também", explicou.

Esquema de segurança  Como a loja fica localizada na Fonte Nova, o equipamento não vai funcionar quando outros times estiverem mandando os seus jogos no estádio. Rival tricolor, o Vitória já sinalizou que deve atuar na arena em 2019. 

“Temos grades que separam a loja a uma certa distância, além de seguranças, que vão estar aqui 24 horas, e específicos da Fonte Nova. Temos um sistema de vigilância que filma de dentro para fora da loja, os entornos. Esse sistema é somado ao sistema da Fonte Nova”, explica Sérgio Chamadoira.

“Em dia de jogos essa loja fica posicionada em um bolsão de revistas da Polícia Militar. Então, há um policiamento extensivo à nossa loja. Por isso acreditamos que com todo esse aparato de segurança, somado ao policiamento, nós não vamos ter problemas com isso", finaliza o gerente.

*Integrante da 13ª turma do CORREIO de Futuro, sob supervisão do editor Herbem Gramacho.