Vai ter greve dos caminhoneiros? Veja em quais estados a justiça impediu bloqueios

Caminhoneiros ameaçam fazer paralisação nesta segunda-feira

Publicado em 1 de novembro de 2021 às 18:33

- Atualizado há 10 meses

. Crédito: Foto: Wellington Lima / JC Imagem

Até a noite deste domingo (31), o governo federal, por meio do Ministério de Infraestrutura, havia conseguido na Justiça 29 "interditos proibitórios". As decisões garantem o impedimento de ações iminentes que ameaçam a posse de alguém, nesse caso rodovias e vias de acesso que cortam o País.

De acordo com o governo, as ações mantêm a "garantia do pleno funcionamento logístico", afastando riscos de desabastecimento. Segundo a pasta de Infraestrutura, os interditos representam elemento de reforço "para que as forças de segurança trabalhem na manutenção da ordem, uma vez que o Estado deve garantir a livre circulação de pessoas, serviços e mercadorias essenciais para o País".Mato Grosso do Sul Santa Catarina Minas Gerais Rio Grande do Sul Espírito Santo Paraná Pará, Bahia Mato Grosso Rio Grande do Norte Alagoas Paraíba Maranhão Tocantins Goiás, Amazonas Piauí Rondônia Em Pernambuco, no entanto, o pedido do governo federal não foi acatado pela Justiça Federal. Duas ações foram propostas, com pedido de liminar, visando impedir e punir pessoas que venham a participar das paralisações dos caminhoneiros, com objetivo de ocupar, obstruir e/ou dificultar o trânsito de veículos em diversos trechos de rodovias situadas em Pernambuco.

Mas a Justiça Federal de Pernambuco (JFPE) entendeu ser desnecessária ordem judicial para atuação das forças policiais - Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal e demais órgãos competentes - contra a greve dos caminhoneiros. Os pedidos de liminar ajuizados pela União contra a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística e outros foram indeferidos, ou seja, negados pelo magistrado plantonista, Allan Endry Veras Ferreira.

A disparada no preço do óleo diesel, que voltou a subir na semana passada, aumentou a insatisfação dos caminhoneiros, que também discutem outras pautas. A agenda do setor contém ao todo 14 itens, com destaque para temas como a constitucionalidade do piso mínimo de frete; uma nova política de preços da Petrobras; aposentadoria especial e maior fiscalização nas rodovias.