Vietnã detecta rastros de combustível após desaparecimento de avião

Aeronave da Malaysia Airlines desapareceu com 239 pessoas a bordo

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Publicado em 8 de março de 2014 às 19:10

- Atualizado há um ano

Aviões de resgate vietnamitas avistaram grandes manchas de óleo e uma coluna de fumaça no mar, mas não ficou claro se elas têm relação com o desaparecimento de um Boeing 777 da Malaysia Airlines, afirmou um representante do ministério dos Transportes, neste sábado.

Localizadas no extremo sul do Vietnã, com 10 a 15 quilômetros de comprimento, as manchas são o primeiro indício de que o avião possa ter caído nessa região. Segundo a Malaysia Airlines, o aparelho não enviou qualquer sinal de perigo, nem outro sinal que indicasse um problema. Familiares chineses dos passageiros acusaram a companhia aérea de não fornecer informações, enquanto a imprensa estatal criticou a falta de respostas.

As razões do desaparecimento continuam incertas, mas autoridades europeias disseram que duas pessoas a bordo estavam usando identidades falsas. Em entrevista coletiva, representantes da companhia aérea disseram que não podiam descartar nada, mas afirmaram que não há indícios de sabotagem nem alegações de um ataque terrorista.Autoridades da Ásia procuram avião desaparecido com 239 a bordo (Foto: AFP)

A lista de passageiros emitida pela Malaysa Airlines incluía o nome de dois europeus (o austríaco Austrian Christian Kozel e o italiano Luigi Maraldi) que, de acordo com autoridades dos dois países, não estavam no avião. Kozel foi encontrado a salvo em sua casa, e informou que o passaporte foi roubado há dois anos, quando ele viajava para a Tailândia.

"Estamos trabalhando com as autoridades que acionaram as equipes de busca e resgate", disse um funcionário da companhia.

A aeronave transportava 227 passageiros, incluindo duas crianças, e 12 membros da tripulação. Os passageiros eram de 14 nacionalidades: 152 cidadãos chineses, 38 malaios, 12 indonésios e seis da australianos.

O Ministério da Defesa vietnamita lançou uma missão de busca em conjunto com a Malásia, a Cingapura e a China, que mandou navios de patrulha rastrear a área.