Vitória bate o CRB e vence a primeira em casa com time principal

Léo Ceará e Alisson Farias garantiram o triunfo no Barradão

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  • Gabriel Rodrigues

Publicado em 27 de fevereiro de 2020 às 21:57

- Atualizado há um ano

. Crédito: Betto Jr/CORREIO

A torcida do Vitória teve que esperar seis jogos para comemorar um triunfo do time principal do Leão em casa, até a noite desta quinta-feira (27), quando a espera teve fim. No Barradão, o rubro-negro cumpriu o seu papel de mandante e bateu o CRB por 2x1, pela quinta rodada da Copa do Nordeste.

Léo Ceará e Alisson Farias fizeram valer a lei do ex e marcaram os gols que deram o triunfo ao Leão - entre ambos, Xandão chegou a empatar para o CRB. O resultado deixa o Vitória na segunda colocação do grupo B, dentro da zona de classificação às quartas de final, com nove pontos. O líder Confiança tem 13.

O próximo compromisso do rubro-negro na competição será no dia 8, quando visitará o ABC, às 18h, no estádio Frasqueirão, em Natal. Antes disso, nesse domingo (1º), recebe o Bahia no segundo Ba-Vi do ano, às 16h, no Barradão, pelo Campeonato Baiano - as duas equipes disputam o estadual com o time de aspirantes. E no dia 5, enfrentará o Lagarto-SE pela segunda fase da Copa do Brasil, também em casa.

O JOGO Precisando vencer para entrar na zona de classificação da Copa do Nordeste, tanto Vitória quanto CRB iniciaram a partida com proposta de jogo pegado. Longe de ser bonito tecnicamente, o duelo foi marcado pela grande quantidade de faltas. E foi na bola parada que as melhores chances aconteceram.

Carleto cobrou falta venenosa e a bola explodiu no peito do goleiro Edson antes de se perder em escanteio. O CRB respondeu na bola cruzada na área que Carlos Jatobá raspou de cabeça. A defesa do Leão afastou mal e no rebote o próprio Carlos Jatobá chutou rasteiro, levando perigo ao gol de Ronaldo.

Aos 19 minutos, Carleto cobrou falta para trás, Jonathan Bocão finalizou e bola resvalou no braço de Claudinei dentro da área. Os jogadores do Vitória pediram pênalti, mas o árbitro marcou impedimento na jogada. Minutos depois, Carleto voltou a cobrar falta com perigo e arrancar suspiros das arquibancadas.

Quando o Vitória conseguiu executar uma jogada trabalhada, o gol saiu. Aos 26, Carleto descolou ótimo lançamento para Léo Ceará. O atacante dominou, girou na frente do zagueiro Xandão, ex-Bahia, e de canhota chutou no canto para abrir o placar para o rubro-negro.

Após o gol do Leão, o CRB passou a pressionar no ataque. O empate do time alagoano quase saiu aos 36 minutos, quando, em jogada pela direita, Léo Gamalho cruzou rasteiro para trás e Luidy, livre, pegou de primeira. Ronaldo já estava caído, mas Jonathan Bocão cortou em cima da linha. Logo depois foi a vez de Léo Gamalho receber o cruzamento na pequena área e chutar fraco, ganhando apenas escanteio.

MAIS GOLS Na tentativa de ganhar o meio-campo e ditar o ritmo do jogo, o Vitória voltou para o segundo tempo com Gerson Magrão na vaga do volante Jean. Mas foi o CRB quem mostrou a cara. Com apenas três minutos, Xandão cobrou falta direta, a bola passou pela barreira e morreu no canto esquerdo de Ronaldo, empatando a partida.

Aí o Vitória teve que ativar a lei do ex de novo. E foi rápido: aos sete minutos, Alisson Farias recebeu na ponta esquerda, invadiu a área, mandou para as redes e recolocou o Leão em vantagem.

O terceiro gol poderia ter saído um minuto depois, quando o goleiro Edson saiu jogando errado e deu um presentaço para Gerson Magrão. O meia carregou livre e de frente para o gol perdeu uma chance incrível.

O Vitória ainda viveu uma situação incomum. O lateral Rafael Carioca reclamou da arbitragem no banco de reservas e levou o cartão vermelho direto, após ser dedurado pelo árbitro auxiliar.

Em campo, o CRB voltou a pressionar. Primeiro na cabeçada de Dudu e depois no chute forte de Rafael Longuine que Ronaldo mandou para escanteio.

Com a vantagem, o Vitória se fechou no campo de defesa e passou a explorar as jogadas de contra-ataque. Teve chances de ampliar o marcador, mas esbarrou na falta de pontaria de Júnior Viçosa e depois de Gerson Magrão, que acertou a trave. Não fez falta.