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Culto ao Senhor Morto reúne devotos em procissão pelas ruas do Pelourinho

Procissão do Senhor Morto relembra os passos da Via Sacra de Jesus Cristo antes de ser crucificado na Sexta-Feira da Paixão

  • Foto do(a) author(a) Priscila Natividade
  • Priscila Natividade

Publicado em 26 de março de 2016 às 09:10

 - Atualizado há 2 anos

Com uma tocha em punho, a aposentada Marina Pimentel,  65 anos, percorreu as ruas do Pelourinho, no final da tarde desta sexta-feira (25), com a mesma fé de centenas de pessoas que acompanharam a procissão do Senhor Morto, que relembra os passos da Via Sacra de Jesus Cristo antes de ser crucificado na Sexta-Feira da Paixão."É como se estivesse seguindo os passos de Jesus antes de ser crucificado”, disse.A procissão saiu da Igreja do Carmo após a homilia do arcebispo de São Salvador e primaz do Brasil, dom Murilo Krieger, que pediu aos fiéis que contemplassem o Cristo crucificado e reconhecessem nele o amor de Deus por todos. “Ninguém fica indiferente ao ouvir o relato da paixão. Somos chamados a ter fé e crer no amor”.Devotos percorrem as ruas do Centro Histórico, relembrando os passos da Via Sacra de Jesus Cristo antes de ser crucificado na Sexta-Feira da Paixão (Foto: Arisson Marinho/CORREIO)Os católicos seguiram as imagens do Senhor Morto e de Nossa Senhora das Dores pela Igreja do Santíssimo Sacramento, na Rua do Passo, onde foram recebidos com pétalas de rosas. Depois, passaram pela Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, em direção à Catedral Basílica de Salvador. Em seguida, foram à Igreja de Nossa Senhora da Ajuda e voltaram à Igreja do Carmo. A estação da Via-Crúcis que mais tocou a aposentada Maria Lúcia Alves, 73, foi a da crucificação de Jesus. “Choro desde o início. Vou o caminho todo com o coração na mão. Acompanho a procissão desde que me entendo por gente e até Deus permitir, estarei aqui”. O Terreiro de Jesus recebe uma multidão que acompanhava o cortejo (Foto: Arisson Marinho/CORREIO)Foi com a bisavó que Ieda Angélica Santos, 71, iniciou a devoção. “Momentos difíceis todos nós temos. Mas Deus não deixa que a gente carregue a nossa cruz sozinho”.Apesar de não ser católica, a professora aposentada Ana Célia da Silva, 75, gosta de ver o ritual. “A representação da morte de Cristo  prega algo que ele acreditava que era o amor, a igualdade e a solidariedade”.   As celebrações da Semana Santa continuam até amanhã. Hoje, às 19h, tem Vigília Pascal na Igreja de São Pedro dos Clérigos. Amanhã, às 10h, acontece a Missa da Ressurreição do Senhor, na mesma igreja. Amanhã, termina ainda a encenação do espetáculo A Paixão de Cristo, na Praça Caramuru, no Rio Vermelho. Os ingressos podem ser trocados por 2 kg de alimentos não perecíveis no local ou na sede das Obras Sociais Irmã Dulce.Fiéis enfrentam grande fila para tocar na imagem do Senhor Morto (Foto: Arisson Marinho/CORREIO)