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Escola é reconstruída e reabre em Cajazeiras 11 após interdição

Construída ainda na década de 80, a escola municipal era feita de estrutura pré-moldados; ainda há vagas

  • Foto do(a) author(a) Carol Aquino
  • Carol Aquino

Publicado em 1 de junho de 2017 às 13:06

 - Atualizado há 2 anos

Carteiras novinhas, escola pintada e espaço para correr e brincar. Para quem já teve que sair da escola por causa do risco dela cair, encontrar tudo bem cuidado e arrumado é motivo de muita comemoração. “Isso aqui é uma benção, a escola melhorou bastante, deu uma nova vida”, conta a cozinheira Ana Paula Moreira, 34 anos, que já tinha estudado na Escola Municipal de Cajazeiras 11 e agora acompanha a filha, aluna da instituição, para a cerimônia de inauguração, nesta quinta-feira (1º).  Crianças aproveitam a área de convivência da escola reformada (Foto: Marina Silva/ CORREIO)Construída ainda na década de 1980, a escola era feita de estrutura de pré-moldados e funcionava em um espaço precário. Oferecendo risco à segurança da comunidade escolar, a unidade teve que ser interditada, e os alunos transferidos para outra escola no bairro - a Escola 15 de Maio. Demolida, ela foi reconstruída e voltou a funcionar este ano.  A escola pequena ganhou mais espaço, passou de seis para nove salas e ampliou a quantidade de vagas de 400 para 590. "Para a comunidade foi um ganho, porque nós temos uma escola maior. Foam sete anos de luta", disse a diretora da unidade, Eliêde Silva, comemorando a nova escola após uma intensa mobilização da comunidade escolar. 

E atenção: ainda tem 45 vagas sobrando na unidade que oferece as modalidades de Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos (EJA). O aposentado Enivaldo Araújo, 66, era um dos que comemoravam a reforma. Aluno do TAP (Tempo de Aprendizagem) 3, ele contava detalhes da nova estrutura. Ainda há 45 vagas sobrando na unidade(Foto: Marina Silva/CORREIO)“Hoje, a gente tem vários sanitários, pias funcionando. Do bebedouro saía só um pingo de água e eu trazia minha garrafa de casa, agora tem água geladinha à vontade”, fala. Líder da sala em que estuda, ele dá o recado para os colegas: “Devemos preservar isso aqui, que está bem melhor”. 

Foram investidos na escola R$ 2,5 milhões, obtidos através de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com os shoppings centers de Salvador, quando foi liberado o alvará para cobrança de estacionamento. Como contrapartida, os centros comerciais se comprometeram a entregar 39 escolas em Salvador. Ainda faltam mais 12 unidades a serem entregues até 2018. Este ano, 12 escolas que foram recuperadas ou reconstruídas pela Prefeitura ainda vão ser inauguradas. Outras cinco já foram entregues à população. (Foto: Marina Silva/CORREIO)De cima a baixoDesde 2013, mais da metade das escolas da rede municipal foram recuperadas ou reconstruídas. Foram 216 das 400 unidades pertencentes ao município, segundo revela o prefeito ACM Neto (DEM). “A gente não para, somente nesse padrão estamos entregando 40 novas escolas em Salvador. E vamos continuar, já temos mais de dez escolas engatilhadas para serem inauguradas", falou o prefeito. Prefeito participou da inauguração da escola municipal(Foto: Marina Silva/CORREIO)Através de convênios com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o prefeito acredita que vai ser possível recuperar muito mais escolas na cidade. Só nos próximos dois anos o acesso a estas verbas vai permitir que mais 30 escolas, a maioria de educação infantil, sejam reconstruídas. 

Segundo a diretora pedagógica da rede municipal, Joelice Braga, um plano de reformas das unidades está sendo elaborado. “Estamos fazendo um plano de reformas para as escolas que necessitam desta atuação da secretaria. As escolas que ainda não passaram por reforma ou reconstrução vão ser contempladas e vamos terminar, com certeza, com um número muito melhor do que temos hoje”.

DesafioO maior desafio da administração municipal ainda é o acesso à Educação Infantil (creche e pré-escola). Enquanto no Fundamental I e II, a educação é universalizada, ou seja, há vagas disponíveis para todos que procuram, há uma fila de espera de cerca de 4,5 mil crianças de zero a seis anos buscando por vagas. 

A Prefeitura tem feito esforços significativos para superar este déficit e conseguiu ampliar em 56% o número de vagas ofertadas em creches e pré-escolas no últimos quatro anos. Para quem não conseguiu matricular o(a) filho(a), a gestão municipal criou o programa Primeiro Passo, que dá um auxílio financeiro para as mães das crianças. 

"Nosso objetivo é até o final de 2018, universalizar o acesso à creche e pré-escola em tempo integral", afirmou a secretária municipal de Educação, Paloma Modesto. Ela acredita que isso seja possível porque, além dos investimentos da gestão municipal, a taxa de natalidade da mulher soteropolitana segue numa tendência de queda. 

InvestimentosDesde 2013, o dinheiro aplicado na educação municipal cresceu de maneira exponencial. De cidade que descumpria o mínimo constitucional destinado a este setor, que é de 25%, a capital passou a superá-lo. "Em quatro anos, nós passamos de 22,5% na educação para chegar a este ano de 28%", comemorou o prefeito ACM Neto. 

Ainda na solenidade de inauguração da Escola Municipal de Cajazeiras, Neto anunciou que está finalizando o processo de compra de fardamento para todos os alunos da Rede Municipal e a aquisição do kit escolar. "A criança, sobretudo a mais pobre, precisa de caderno, do lápis e da borracha", disse. O prefeito ainda ressaltou os constantes esforços da prefeitura para melhorar a qualidade da merenda escolar, que atualmente está com índice de satisfação de 96%.