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Da Redação
Publicado em 27 de janeiro de 2013 às 12:51
- Atualizado há 2 anos
“Um dia desses, ou uma noite dessas, você passeia tranquilamente pela sua rua ou pelo seu bairro quando, de repente...” dá uma imensa vontade de comer alguma coisa diferente. Você vai onde? Se for no pôr do sol, o Acqua é a melhor opção. Se for para o almoço, há bons e belos restaurantes em Salvador. No almoço, o visual do Amado, do Lafayette, do Soho e do Chez Bernard convida sempre a um prato de frutos do mar. >
Dizem que as moquecas do Boca de Galinha, com a baía ao fundo, são ótimas. Fiz algumas tentativas de ir lá, mas não tenho mais paciência para enfrentar uma hora de espera em restaurante. Eu sei que quem perde sou eu. Mas há outras maneiras de exercitar a paciência. Se for para um lanche rápido, têm os crepes do Mariposa, os sanduíches da Subway - com um cookie depois; os folhados da Perini da Vasco, as tortas da Doces Sonhos ou os sanduíches do Café do Forte, a torta de maçã do MacDonalds, ou os sorvetes fantásticos do Glacier Laporte, no Pelourinho. >
Para jantar, as criações do chef Luciano, do Shiro, a codorna recheada do chef Zezinho, do Erculano, o prazer de comer sem pressa do Mercato de Vino, a atmosfera de alto astral do Pereira da Barra, os pratos deliciosos do chef Mairton do Alfredo de Roma, como o filé ao poivre com ravióli de gorgonzola, ou os pratos franceses do Tabuada Bistrôt.>
Salvador está muito bem servida de restaurantes, bares, comidas rápidas ou docerias. Isso vale também para as praças de alimentação dos shoppings. Em todos há sempre ótimas opções. E é nos shoppings que estão os melhores cafés de Salvador. >
Grãos Não há combinação mais perfeita do que um livro, um café e a falta de pressa. O Lucca, o Feito a Grão e o Seven oferecem belas seleções de grãos brasileiros e de outras partes do mundo. Mas há dias em que enfrentar a falta de paciência dos motoristas desesperados por achar uma vaga no estacionamento dos shoppings desestimula qualquer um. Se você quer tranquilidade, não é disputando uma vaga quase a tapa que você vai conseguir. Há uma rede que levava Café no nome. Mas o atendimento... duas vezes bastaram. Uma pena, porque a Tarte Tatin era bem gostosa. E caía bem com um espresso. Também não voltei depois que trocou o nome. >
É bem verdade que as lojas de rua estão diminuindo. Todos buscando o conforto e a segurança que os shoppings oferecem. Mas você olha para o Rio, para São Paulo, para Porto Alegre e vê que há dezenas de cafés espalhados por quase todos os bairros. E nós, aqui, que temos forte influência portuguesa, espanhola e italiana, gente que adora tomar o café sem pressa, sentado numa mesa, olhando para a rua, lendo um livro ou jogando conversa fora, estamos vendo essa tradição ficar restrita aos grandes centros comerciais.>
Por que amamos os cafés de Paris, de Roma, de Madri ou de Buenos Aires e não recriamos o hábito de entrar num café e tomar um espresso ou um café coado? O brasileiro é louco por café. Com pressa, sem pressa, sozinho ou com um livro... Que tal começar um movimento pela abertura de mais cafés em Salvador?>
*A frase no início do texto, apropriadamente, é do tango Balada para um Louco, de Astor Piazzola.>