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Pedro Damião confessou ter arrancado órgão genital da vítima
Da Redação
Publicado em 21 de maio de 2018 às 20:12
- Atualizado há um ano
Pedro Damião Cruz Sena foi condenado, nesta segunda-feira (21), a 39 anos e 9 meses em regime fechado por homicídio triplamente qualificado - meio cruel, torpeza e impossibilidade de defesa da vítima. Pedro estuprou, matou e ocultou o cadáver de um menino de seis anos em 14 de julho de 2014. Foto: Arquivo Além das testemunhas, Pedro Damião também depôs no julgamento e confessou tudo. O crime aconteceu em um imóvel alugado pelo condenado na Rua Dilson Souza, no bairro de Pernambués, quando o menino foi estuprado, morto e teve o corpo carbonizado por Pedro, também conhecido como Marcelo ou André.
A criança foi convidada pelo criminoso para comprar roupas novas em um shopping na região do Iguatemi, mas foi levada por ele para o imóvel onde os crimes aconteceram. Na época, vizinhos denunciaram o mau cheiro que vinha da casa, onde o corpo foi encontrado, já em estado de decomposição, quatro dias depois do crime.
Após ser preso em Itabuna, no Sul do estado, Pedro Damião confessou o crime, cometido quando ele tinha 41 anos. Ele era foragido do estado de São Paulo, onde respondia pelo crime de estupro e assassinato de uma criança.
A defesa alegou que o acusado teria um transtorno de personalidade e, portanto, não poderia ser responsabilizado. A tese foi rejeitada pelo júri.
O promotor de Justiça Davi Gallo, que defendeu a acusação no júri, ressaltou a importância da condenação. “Foragido da Justiça de São Paulo, onde responde por estupro e assassinato de outra criança, Damião é um pedófilo contumaz. Sua condenação é mais uma vitória na luta contra esse crime covarde”, ressaltou.