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Incêndio atingiu o Instituto de Química da UFBA por 4 horas

Ainda não informações concretas sobre as causas do incêndio e o prejuízo causado

  • D
  • Da Redação

Publicado em 21 de março de 2009 às 17:38

 - Atualizado há 2 anos

Após quatro horas de incêndio, os bombeiros conseguiram controlar as chamas que atingiram o Instituto de Química da Universidade Federal da Bahia, localizado no bairro de Ondina, neste sábado (21).  De acordo com professores e alunos, o fogo começou no quinto andar e se espalhou rapidamente para outros estabelecimentos do prédio. Um dos professores do Instituto percebeu a fumaça e com ajuda de outras pessoas tentou conter as chamas com extintores, mas sem sucesso. O local, que contava com cerca de 10 pessoas, foi evacuado e o corpo de bombeiros acionado. Ninguém ficou ferido. Mais de 10 caminhões dos bombeiros participaram da operação para conter o incêndio, que contou com equipes da Infraero, que leveram a espuma química, apropriada para o combate as chamas, já que o corpo de bombeiros não possuia este produto. Um coordenador da brigada de incêndio da empresa Brasken, localizada no Pólo Petroquímico, em Camaçari, auxiliou os trabalhos.

Por se tratar de elementos químicos foi necessário uma ação diferenciada, que contou com a orientação dos próprios professores para evitar uma tragédia ainda maior, já que o prédio está repleto de produtos inflamáveis. Bombeiros contaram com apoio de empresas do PoloA queima dos produtos provocou um cheiro desagradável e diversos botijões de hidrogênio explodiram. 'Eles possuem um poder de impacto cem vezes maior do que um botijão de gás de cozinha', alertou um professor.  Os bombeiros precisaram isolaram o local para evitar quaisquer acidentes.O InstitutoO Instituto de Química da Universidade Federal da Bahia conta com 50 labaratórios, e desenvolve pesquisa em diversas áreas e projetos em parceria com dezenas de empresas, como Petrobras, Refinaria Landulfo Alves, Ford. Em 50 anos de existência, nunca foi registrado nenhum acidente como este, que ainda não tem as causas identificadas. Professores estimam um prejuízo de mais de R$ 800 milhões, entre projetos de pesquisa, equipamentos e documentos.

Prejuízo'É lamentável ver 30 anos de trabalho ser consumido em um dia', comenta o professor Emerson Andrade Sales, coordenador do projeto Ecologica da UFBA.Jailson: críticas aos gestoresO professor Jailson Andrade, que leciona há mais de 40 anos no Instituto e atualmente, é um dos coordenadores do curso, diz que tanto a UFBA quanto o governo federal fecharam os olhos para o estado precário do prédio. 'Não fazem investimentos, não cuidam da manutenção. O Instituto tem tantos parceiros, gera tantos recursos financeiros, mas não é revertido em melhorias para a instituição', destaca Andrade, que chegou a entrar no segundo andar do prédio, que não foi atingido pelas chamas, para pegar mascaras para ajudar na ação dos bombeiros.De acordo com o professor, entrar no local do incêndio foi muito arriscado, já que existiam gases que se inalados poderiam causar a morte. Segundo o ele, o prédio ficou repleto de água e muito quente. Uma comissão será instalada para investigar as causas do acidente e avaliar os prejuízos.(Notícia atualizada às 21h49)