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Amanda Palma
Publicado em 28 de setembro de 2016 às 14:00
- Atualizado há 2 anos
Um foco de larvas de mosquito Aedes aegypti (transmissor da dengue, zika e chikungunya) foi encontrado dentro da piscina da casa nº 41 da Rua Cândido Portinari, no Morro do Ipiranga, no bairro da Barra. >
Agentes do Centro de Controle de Zoonoses estiveram no imóvel no final da manhã desta quarta-feira (28). O local, que fica ao lado do Colégio Miró, foi denunciado para a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio do Disk Aedes, como um possível criadouro do mosquito da dengue. >
No local, a equipe inspecionou 15 pontos onde podem ser encontrados os criadouros, entre eles, caixa d'água, piscina e vasos de plantas. Apenas na piscina vazia foi encontrado o foco do mosquito. Os agentes orientaram para um homem que estava no local sobre como prevenir outros focos de larvas.>
De acordo com a SMS, o imóvel já foi visitado seis vezes este ano, mas apenas dessa vez foi encontrado um foco na piscina. O CORREIO esteve no imóvel nesta manhã, mas o dono não foi encontrado. No local, apenas um homem, que não quis se identificar, afirmou que as recomendações que foram dadas pelos agentes serão seguidas. >
“Vamos começar a fazer hoje mesmo. Vedar a piscina para que não abra mais e colocar o cloro granulado como foi recomendado”, afirmou o responsável. Segundo a secretaria, o dono do imóvel sempre mantém contato com o órgão e permite o acesso dos agentes para que seja feita a inspeção. Lona havia sido colocada em piscina, mas não resistiu à ação do tempo(Foto: Almiro Lopes/CORREIO)O Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa), realizado em junho, apontou o índice de 0,2%, no bairro da Barra, o que é considerado baixo. Segundo dados da CCZ, de janeiro até hoje foram encontrados 13 focos de mosquito na região do Morro do Ipiranga. E dos 1.899 imóveis na região, foram visitados 1.600. Lá, 523 imóveis estão fechados.>
“As recusas das visitas têm diminuído no Morro do Ipiranga porque as pessoas estão assustadas com as doenças”, explicou a coordenadora do CCZ, Isabel Guimarães.>
O último boletim divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), em 13 de setembro, mostra que o estado registrou este ano 62.892 casos prováveis de dengue, 55.128 casos suspeitos de Zika e 47.895 casos suspeitos de Chikungunya. >
Mosquito ZeroAlém do Disk Aedes, também é possível denunciar focos do mosquito por meio do aplicativo Mosquito Zero. O aplicativo também permite ao usuário informar locais de foco e presença do mosquito, registrar casos suspeitos de dengue, chikungunya e zika vírus, além de consultar unidades de saúde. Nesta fase piloto, apenas moradores dos bairros Palestina e Itaigara podem registrar as denúncias. >
Moradores de outros bairros podem acessar o conteúdo do aplicativo através do site www.mosquitozero.com.br. O cidadão poderá acompanhar o andamento da sua solicitação através do número de protocolo, acessando o Portal Mosquito Zero ou através de notificações que serão atualizadas automaticamente no seu aplicativo. >
O app foi um dos vencedores do Concurso Ideias Inovadoras, promovido pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb). >
Quem quiser fazer denúncias de focos de mosquito em Salvador pode ligar para o Disk Aedes: (71) 3202-1808.>