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Da Redação
Publicado em 31 de janeiro de 2022 às 13:42
- Atualizado há 2 anos
O radialista esportivo baiano Gabriel Saraiva morreu aos 96 anos nesta segunda-feira (31), em Salvador. Saraiva estava internado no Hospital da Bahia com pneumonia.>
A Associação Bahiana de Cronistas Desportivos (ABCD) lamentou a morte de Saraiva, assim como o Bahia, que lembrou a figura folclórica que andava com suas gravatas divertidas pelos shoppings e redações de Salvador. "Todas as nossas condolências. Que descanse o paz", diz nota publicada pelo time.>
Saraiva teve a trajetória contada em um livro escrito pelo jornalista Elieser César, editado pela Assembleia Legislativa da Bahia dentro da coleção "Gente da Bahia". “Foi uma das histórias mais divertidas e engraçadas que já escrevi. Ele cooperava muito durante as entrevistas e era sempre muito extrovertido”, relata o jornalista. >
Nas redes sociais, Elieser afirma que escolheu Saraiva como personagem do seu livro porque as melhores histórias estão nas ruas e ele era um “andarilho que percorria as ruas da cidade”. “Gabriel Saraiva merece todas as homenagens. Afianço que, a partir de hoje, há mais um arcanjo nos céus da Bahia!”, declara. >
O poeta Florisvaldo Mattos também publicou uma nota de pesar sobre a morte do radialista e diz que ele era um alto ícone, um forte transmissor de novidades, que transitava pelas ruas de Salvador e frequentava redações de jornais com as notícias mais quentes do futebol, que nem os repórteres das seções esportivas sabiam. “Que sua alma descanse em paz!”, deseja. >
“Singular e plural, Gabriel Saraiva nos deixa”, comenta o jornalista e escritor Antonio Pastori nas redes sociais. “Um personagem histórico do rádio baiano. Foi o primeiro rádio escuta da Bahia. Torcedor emblemático do Botafogo, merece homenagem mesmo que tardia do clube carioca”, destaca. Segundo ele, Saraiva morreu sendo uma lenda. >
O velório aconteceu hoje, às 15h, no Cemitério Campo Santo. Saraiva deixa os filhos Manuel Frederico e José Gabriel. >