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Da Redação
Publicado em 28 de novembro de 2016 às 14:37
- Atualizado há 2 anos
Lourigeime dos Santos Pereira, 39 anos, morto no final da tarde de domingo, na rua Professor Fábio Dantas, em Amaralina, estava dando uma carona para cinco pessoas. Um dos passageiros do carro que presenciou o assassinato informou ao CORREIO que Lourigeime era motorista da Uber e que ele havia solicitado uma corrida pelo app. A informação foi negada pela Uber. A Polícia Civil também informou que as testemunhas que prestaram depoimento não citaram em nenhum momento que a vítima era motorista da Uber. A informação foi atualizada às 18h. >
De acordo com informações da Polícia Civil, a vítima conduzia um Punto branco com cinco passageiros, quando o veículo foi fechado por um modelo HB20 e quatro homens encapuzados desceram do carro e atiraram em direção ao veículo, que foi atingido na parte da frente e na lateral.A polícia encontrou no chão do carro 15 projéteis de calibres .40, 9mm e 360. Segundo informações de um perito do Instituto Médico Legal (IML), que pediu para não ser identificado, a vítima foi atingida por mais de 30 tiros em várias partes do corpo. "O corpo apresentava mais de 50 perfurações de entrada e saída", acrescentou. >
Até o final da manhã desta segunda-feira (28), nenhum familiar da vítima tinha procurado o IML. O corpo ainda passará por autopsia.O passageiros do veículo, que não quis ser identificado, ainda contou ao CORREIO que tinha solicitado o Uber no Nordeste de Amaralina e que ele e os amigos desceriam na orla para pegar um ônibus com destino a Caminhada do Samba, que ocorria no centro da cidade. "Quando o carro foi fechado, pensamos que seríamos assaltados. Em nenhum momento eles falaram nada, já chegaram atirando", contou a testemunha. Ele informou ainda que na hora dos disparos conseguiu sair correndo, mas que os outros passageiros permaneceram dentro do carro.>
O caso é investigado pela 1ª Delegacia de Homicídios, que tem como titular a delegada Mariana Ouais. A polícia ainda desconhece a autoria e motivação do crime.>