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Da Redação
Publicado em 20 de setembro de 2018 às 15:28
- Atualizado há 2 anos
As crianças com deficiência motora do Núcleo de Atendimento à Criança com Paralisia Cerebral (NACPC) tiveram uma manhã de atividades um pouco diferente, na quarta-feira (19). Apesar de todas as limitações que a vida lhes impôs, os meninos e meninas simplesmente jogaram capoeira. A iniciativa da ONG Capoeira Dendê De Aro Amarelo (Terreiro Casa Branca) mudou o dia da criançada da Escola Dr. Fernando Montanha Pondé, instituição municipal que funciona dentro do NACPC. >
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A atividade, que além de capoeira também envolveu o maculelê, faz parte da Semana da Cultura. Uma grande roda se formou no salão e teve a participação de boa parte dos 200 pacientes atendidos no núcleo. Para o professores de capoeira Dadá Jaques e Corrido e o professor de educação física da escola, Leonardo Gusmão, o aprendizado se deu de ambas as partes. “Aprendizado é uma troca. Independente das limitações físicas, intelectuais e comportamentais, todos aprenderam aqui hoje neste evento. Tanto as nossas crianças quanto os profissionais na casa e os capoeiristas”, disse Leonardo, especialista em psicomotricidade. >
Os capoeiristas também descobriram uma nova forma de jogar capoeira e de contribuir com os pacientes. “Estamos muito contentes em poder levar alegria, esperança e felicidade a eles. Através da nossa arte-luta, pudemos contribuir com o tratamento deles. Sim, porque a capoeira é uma a atividade que trabalha a coordenação motora. Levados pelos movimentos da capoeira e pela música, os alunos demonstraram reações que normalmente não demonstram”, conta o professor Dadá.>
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