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Trabalhadores protestam em frente a empresa de segurança em Água de Meninos

Grupo se reuniu na frente da empresa Preserve por volta das 14h30 e queimou diversos pneus na pista

  • D
  • Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2015 às 16:45

 - Atualizado há 2 anos

Cerca de 60 funcionários da empresa de segurança e transporte de valores Preserve fizeram uma manifestação na tarde desta segunda-feira (21) na região da Água de Meninos, na Cidade Baixa de Salvador. Os motivos foram questões trabalhistas, três suspensões e uma demissão de funcionários, na sexta-feira (18).

De acordo com informações da Central de Polícia, o grupo se reuniu na frente da empresa, na Avenida Jequitaia, por volta das 14h30, e queimou diversos pneus na pista, o que deixou o trânsito bastante complicado na região durante toda a tarde. Segundo a polícia, o fogo foi controlado por volta das 15h50, mas, mesmo assim, o grupo continuou reunido no local.

Os manifestantes informaram que não estão tendo direito a intrajornada e hora extra. Eles também reclamaram da troca que a empresa fez da prestadora do plano de saúde e acusaram o gerente geral de ser intransigente. Ele prometeram fazer novos protestos amanhã.(Foto: Leitor CORREIO)Demissão

Na terça-feira (15), parte dos trabalhadores foi informada que o plano de saúde da empresa mudaria. “Fizemos uma reunião no dia seguinte para informar a toda tropa, no saguão da empresa, onde sempre acontece essas reuniões. Quando foi na sexta-feira eu estava demitido”, contou o motorista Ricardo Mata.

Ainda segundo ele, a categoria se reuniu entre as 8h e às 9h de quarta-feira (16) e o encontro era uma das obrigações dele, que trabalha há seis anos na empresa. “Sou membro da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) e tenho que informar a tropa sobre essas mudanças, como fazemos todos os meses. Ele não respeitou nem minha estabilidade”, afirmou Mata.

Os trabalhadores contaram que cerca de 500 pessoas trabalham na empresa, sendo que 245 atuam diretamente com carro forte. Ontem, apenas dois dos 38 carros da empresa deixaram o local para fazer entregas. Amigos do motorista, prestaram solidariedade. 

“Ele (gerente) alegou insubordinação e disse que Ricardo impediu o acesso dos funcionários a empresa, isso não é verdade. Ele criou tudo isso para mandar um pai de família embora”, contou um dos vigilantes. (Foto: Leitor CORREIO)Suspensões 

Três funcionários foram suspensos por três dias. Ontem, os trabalhadores fizeram um abaixo assinado pedido a saída do gerente, mas disseram que foram ameaçados de demissão se assinassem o documento. Para o chefe de vigilância Cleiton Ribeiro – que trabalha há cinco anos na empresa e foi suspenso pela primeira vez na sexta-feira - a punição teve razões pessoais. 

“Ele disse que iria punir a gente da Cipa para que servisse de exemplo para os outros. Nós preparamos uma proposta para apresentar para ele, para ver se seria possível manter os dois planos e o trabalhador escolher o que achasse melhor, mas o gerente não sabe dialogar. Ele demitiu Ricardo porque ele sempre estava à frente dessas questões”, disse.

O gerente trabalha a cerca de 1 ano e meio na empresa. Procurado, ele informou, através de um funcionário, que não iria comentar o caso. A assessoria da Preserve também não se pronunciou sobre o assunto. 

Reunião

Antes do protesto, o gerente se reuniu com o presidente do Sindicato dos Empregados nas Empresas de Carro Forte e Transporte de Valores do Estado da Bahia (Sindforte), Edson Freitas, e com o diretor do Sindicato dos Vigilantes do Estado da Bahia (Sindvigilantes), Fernando Sousa.

“O objetivo do encontro era negociar os pontos trabalhistas, além da demissão e da suspenção dos companheiros, mas não houve acordo. Ele foi intransigente”, afirmou Sousa. 

Equipes do Batalhão de Choque e da 16ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/ Comércio) foram encaminhadas ao local. Apesar da tensão, não houve confronto.