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10 mitos comuns sobre o check-up de saúde

Conjunto de exames periódicos ajuda a prevenir e a identificar precocemente alguns problemas

  • Foto do(a) author(a) Portal Edicase
  • Portal Edicase

Publicado em 26 de setembro de 2025 às 18:43

Apesar das crenças populares, o check-up é essencial na promoção da saúde e no diagnóstico precoce (Imagem: 220 Selfmade studio | Shutterstock)
Apesar das crenças populares, o check-up é essencial na promoção da saúde e no diagnóstico precoce Crédito: Imagem: 220 Selfmade studio | Shutterstock

Cuidar da saúde vai muito além de tratar doenças. Em tempos de tanta informação disponível, saber em quem confiar e como agir pode fazer toda a diferença. Entre orientações médicas e crenças populares, o check-up — conjunto de exames periódicos que ajuda a prevenir problemas de saúde — ainda é cercado por dúvidas e interpretações equivocadas.

Para separar o que é senso comum do que realmente importa, especialistas esclarecem os principais mitos sobre o papel do check-up na promoção da saúde e no diagnóstico precoce. Veja!

1. Quem se cuida bem não precisa decheck-up

Mito. Alimentação saudável e exercícios físicos são fundamentais, mas não substituem exames que podem revelar alterações invisíveis na saúde.

2. Se eu não sinto nada, não preciso fazer exames

Mito. Conforme o clínico-geral Ricardo Gullit Ribeiro, do Hospital São Marcelino Champagnat, muitos problemas de saúde, como hipertensão, diabetes e câncer em fase inicial, são silenciosos. O  check-up  ajuda a detectá-los antes de apresentarem sintomas, quando podem ser mais facilmente tratados.

3. Check-upcompleto precisa de dezenas de exames caros

Mito. A primeira fase do  check-up  deve ser justamente uma consulta médica, na qual o profissional vai analisar o histórico familiar do paciente, as principais queixas, o estilo de vida, as doenças pré-existentes e, conforme a idade e a avaliação diagnóstica clínica, solicitar exames personalizados.

4. Fazercheck-upuma vez na vida já basta

Mito. De acordo com o cardiologista Vinícius Oro Popp, coordenador do serviço de  check-up  do Hospital São Marcelino Champagnat, o acompanhamento deve ser periódico, geralmente anual para adultos e idosos , podendo variar conforme o perfil de risco e doença pré-existente de cada pessoa.

5. Check-upgarante que nunca vou ter doenças

Mito. Não existe prevenção absoluta. “O  check-up  reduz riscos e aumenta as chances de tratamento eficaz, mas não elimina totalmente a possibilidade de adoecimento”, ressalta Ricardo Gullit Ribeiro.

Jovens adultos também precisam de acompanhamento médico (Imagem: Branislav Nenin | Shutterstock)
Jovens adultos também precisam de acompanhamento médico Crédito: Imagem: Branislav Nenin | Shutterstock

6. Check-upé só para idosos

Mito. Jovens adultos também precisam de acompanhamento, principalmente para identificar colesterol alto, diabetes precoce e infecções sexualmente transmissíveis.

7. Check-upserve apenas para diagnosticar doenças físicas

Mito . O  check-up  também avalia saúde mental , qualidade do sono, estresse e até risco de quedas em idosos, ampliando a visão de saúde integral.

8. Se o resultado docheck-updeu normal, não preciso me cuidar

Mito. O  check-up  não substitui hábitos saudáveis. Ele complementa o cuidado com alimentação, sono, atividade física e saúde mental.

9. Check-uppode fazer mal por causa da radiação dos exames

Mito. A maioria dos exames do  check-up  não usa radiação (como sangue, urina, ultrassonografia). “Quando há necessidade de raio-x ou tomografia, é feita com segurança e indicação médica”, esclarece o cardiologista.

10. Quem não tem histórico familiar de doenças não precisa decheck-up

Mito . Muitas doenças surgem sem histórico prévio. Segundo Ricardo Gullit Ribeiro, o  check-up  ajuda a mapear riscos individuais mesmo em famílias saudáveis.

Prevenção consciente para uma vida mais saudável

Desmistificar o check-up é um passo essencial para cuidar da saúde de forma consciente. Como reforçam os médicos, a prevenção não depende apenas de bons hábitos ou da ausência de sintomas: ela envolve acompanhamento médico regular, exames adequados ao perfil de cada pessoa e atenção integral ao corpo e à mente.

Em vez de temer os resultados, é preciso encarar o check-up como uma ferramenta de autocuidado — afinal, quanto mais cedo se age, maiores são as chances de uma vida longa e saudável. “Muito se fala em longevidade, mas pouco se pensa sobre a qualidade com que vamos viver todos os anos que nos restam”, reflete Vinícius Oro Popp.

Por Sarah Corazza