Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Engolir sêmen reduz chances de aborto espontâneo, indica estudo

Material ajuda a fortalecer sistema imune das mulheres e oferece maiores chances de feto se desenvolver de forma saudável

  • D
  • Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2010 às 00:01

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Reprodução

Um estudo publicado no Journal of Reproductive Immunology, na Holanda (Países Baixos), aponta que mulheres que engolem sêmen do parceiro após o sexo oral têm menos chances de sofrerem um aborto espontâneo. Segundo os pesquisadores da Leiden University Medical Center, o sistema imunológico das mulheres grávidas que ingerem o sêmen fica fortalecido, o que oferece maiores chances de o feto se desenvolver de forma saudável.

"O sexo oral e a deglutição de espermatozoides estão correlacionados com uma ocorrência diminuída de pré-eclâmpsia, o que se encaixa na ideia existente de que um fator paterno está envolvido na ocorrência de pré-eclâmpsia. Como a gravidez tem muitas semelhanças com o transplante, formulamos a hipótese de que a indução de tolerância alogênica às moléculas HLA paternas do feto pode ser crucial", explica a apresentação do trabalho. .

"Dados recentes sugerem que a exposição, e especialmente a exposição oral, a HLA solúvel (sHLA) ou a peptídeos derivados de HLA podem levar à tolerância ao transplante. Da mesma forma, os antígenos sHLA, que estão presentes no plasma seminal, podem causar tolerância na mãe aos antígenos paternos. A fim de testar se esse realmente pode ser o caso, investigamos se os antígenos sHLA estão presentes no plasma seminal. Usando um ELISA (teste sorológico) específico, detectamos moléculas de sHLA classe I no plasma seminal. O nível variou entre os indivíduos e foi relacionado ao nível no plasma", continua a descrição do estudo, que ainda conclui que uma extensão da pesquisa é necessária para verificar a hipótese.

O estudo foi feito em cima da comparação do histórico sexual e de gestação de 234 mulheres. Delas, 97 tinham sofrido aborto recorrente, ou seja, três ou mais consecutivos.