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Por que pessoas têm mau hálito? Veja como identificar, tratar e avisar

Especialista indica os diferentes tipos de halitose e como identificar o problema

  • Foto do(a) author(a) Larissa Almeida
  • Larissa Almeida

Publicado em 13 de julho de 2025 às 16:00

Imagem Edicase Brasil
O mau hálito pode ser combatido Crédito: Ground Picture | Shutterstock

O cheirinho desagradável que fica na boca ao acordar, ao comer comidas excessivamente aceboladas ou ‘do nada’ são diferentes tipos de mau hálito. A condição, chamada cientificamente de halitose, em 90% dos casos têm origem bucal, ou seja, estão ligados à má higienização da boca, segundo afirma Amine Senhorinho, dentista especialista em dor orofacial.

Embora muitas pessoas associem o problema apenas à alimentação ou ao jejum, ele pode ter diversas causas, sendo algumas temporárias e outras crônicas. Entre os principais impactos para quem sofre desse mal, estão o constrangimento social, baixa autoestima, isolamento, ansiedade e até prejuízo nas relações profissionais e pessoais.

Nos casos em que o mau hálito está relacionado à má higiene, “[os casos se devem] à presença de saburra lingual (aquela camada esbranquiçada ou amarelada sobre a língua), placa bacteriana, doenças gengivais ou cáries não tratadas”, aponta a especialista.

“Outras condições também podem causar ou agravar o mau hálito, como boca seca, amigdalite, sinusite ou infecções respiratórias, problemas digestivos, como refluxo gastroesofágico, uso de medicamentos que ressecam a mucosa bucal e dietas ricas em proteínas ou jejum prolongado”, completa.

A halitose, por si só, não é considerada doença, mas um sintoma. “É um sinal de que algo pode não estar funcionando bem, seja na boca ou em outra parte do corpo. E mais: por ser algo que raramente conseguimos perceber em nós mesmos, muitas vezes quem sofre com mau hálito nem se dá conta do problema”, pontua Amine Senhorinho.

Como identificar o problema?

Justamente pela dificuldade que existe em identificar o problema, ela chama atenção para os sinais, que podem se manifestar através da sensação de gosto ruim na boca, mas também podem ser notados de outras maneiras, seja por meio da atenção ao comportamento do outro durante a conversa – se a pessoa se afastar enquanto você fala, pode ser um sinal – seja fazendo o teste da colher, que consiste em raspar a colher na língua, esperar alguns segundos e cheirar.

Também é válido alertar uma pessoa querida sempre que o problema se mostrar recorrente. A dentista indica algumas abordagens possíveis. “É importante sempre ser empático. Você pode dizer: ‘Posso te falar uma coisa com todo respeito? Eu percebi que talvez você esteja com um probleminha de hálito… e achei importante te avisar, porque às vezes a gente não percebe’ ou ‘Já aconteceu comigo, e foi alguém próximo que me alertou… por isso achei legal te contar”, sugere.

Quais os tipos de halitose?

• Halitose matinal: normal ao acordar, por redução da saliva.

• Halitose fisiológica: ligada a jejum, dieta rica em proteínas ou cebola/alho.

• Halitose patológica: causada por doenças bucais, respiratórias ou do sistema digestivo.

• Halitose psicológica: quando a pessoa acha que tem, mas não tem (halitofobia).

Como tratar/melhorar?

• Escovar os dentes após cada refeição

• Higienizar a língua (raspador de língua é ótimo)

Maçã por Imagem: New Africa | Shutterstock

• Usar fio dental diariamente

• Beber bastante água

• Evitar jejum prolongado

• Visitar o dentista regularmente para avaliar gengiva, cáries e tártaro

• Em alguns casos, investigar o estômago ou outras causas sistêmicas