Tenha medo! A Chorona quer levar as suas crianças para ela

La Llorona é a mais famosa lenda urbana mexicana e, como toda boa lenda, tem algumas variações. A mais famosa conta que ela era uma mulher indígena, apaixonada por um cavaleiro espanhol e com quem teve três filhos.  As crianças que A Chorona quer levar no filme produzido por James Wan, o responsável pela franquia Invocação do Mal e que também dirigiu Aquaman (Foto/Divulgação) No entanto, o cavaleiro não formalizou a sua relação: limitava-se a visitá-la e evitava casar-se com ela. Tempos depois, o homem casou-se com uma espanhola da alta sociedade, pois tal união lhe era mais conveniente. 

Ao certificar-se do casamento do seu amado, La Llorona enlouqueceu de dor e afogou os seus três filhos no rio. Depois, ao cair na realidade e ver o que tinha feito, a pobre mulher se suicidou. Desde então, ela tem sido ouvida a gritar “ai, meus filhos!”  (ou então, emitindo um gemido mudo) e a buscar crianças que possam substituir os seus filhos. 

O fantasma costuma ser visto na margem do rio, percorrendo o lugar onde seus filhos morreram. Essa lenda é tão marcante para os mexicanos que mesmo descendentes de imigrantes vivendo nos Estados Unidos e no Canadá afirmam ter visto La Llorona nas margens dos rios.

A Maldição da Chorona - Em 1933, esse mito foi levado às telas no longa-metragem mexicano La Llorona, estrelado por Virginia Zurí. Agora, produzido por James Wan (Invocação do Mal, Aquaman), a lenda está de volta em A Maldição da Chorona, que marca a estreia do diretor Michael Chaves.

Ambientado em Los Angeles, em 1973, o filme conta a história de Anna Tate-Garcia (Linda Cardellini), uma assistente social viúva de um policial. Sozinha, Anna tem que proteger seus dois filhos da criatura maligna depois de fracassar em um misterioso caso profissional.

Desesperada, ela chega a procurar ajuda do padre Perez (Tony Amendola), personagem presente no primeiro Annabelle (2014), já que A Maldição da Chorona é mais um derivado da bem-sucedida franquia Invocação do Mal, criada pelo cineasta malaio James Wan.

A crítica americana não tem sido muito elogiosa com o filme, considerando-o apenas regular e aquém dos projetos anteriores de terror produzidos por James Wan, mesmo que o roteirista seja Gary Dauberman, também responsável por Annabelle e o ótimo It - A Coisa (2017).

“Demora um pouco para Anna acreditar no mal que está perseguindo seus filhos, mas o filme se anima quando ela o faz. Ela vai a um padre que a envia a um homem de métodos nada ortodoxos, que já foi padre e agora pratica medicina popular. Ele é Rafael Olvera (Raymond Cruz), que traz ao filme suas duas risadas decentes - antes que o roteire o force a repetir-se desesperadamente em cenas finais”, publicou a revista The Hollywood Reporter.

De todo modo, os fãs da franquia Invocação do Mal vão querer sentir medo da lendária La Llorona. Boo!

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James Wan, o diretor de US$ 3,6 bilhões Diretor, roteirista e produtor de origem chinesa nascido na Malásia, James Wan, 42 anos, é um dos cineastas queridinhos de Hollywood atualmente. E não é para menos: seus filmes já renderam mais de US$ 3,6 bilhões à indústria americana de cinema, segundo o site Box Office Mojo.

Talentoso, James Wan não é bom apenas em produções de terror, como Jogos Mortais (2004) e Invocação do Mal (2013), que gerou a franquia dos frutos e sustos sobrenaturais Annabelle (1 e 2), A Freira (2018) e A Maldição da Chorona.

Em 2015, Wan dirigiu Velozes e Furiosos 7, que faturou US$ 1.516 bilhão de bilheteria e que ele considera o seu trabalho mais desafiador emocionalmente, devido à morte do ator Paul Weller, em 2013, quando as filmagens estavam no meio.

No ano passado, James Wan deu mais uma prova de sua competência e versatilidade ao estrear no universo dos super-heróis: Aquaman, do universo DC Comics, arrecadou US$ 1.135 bilhão, foi bem elogiado pela crítica e assegurou a sequência, que será lançada em 2021.

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Veja o trailer de A Maldição da Chorona

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