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EUA atribuem vazamento no Golfo do México às más decisões da BP

Relatório de autoridades acusa companhia e terceirizadas por acidente

  • D
  • Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2011 às 18:28

 - Atualizado há 2 anos

Um relatório das autoridades americanas publicado nesta quarta-feira (14) acusa o grupo petroleiro BP e várias empresas terceirizadas como Halliburton e Transocean de serem responsáveis pela explosão da plataforma Deepwater Horizon que provocou um imenso vazamento de petróleo no Golfo do México em 2010.

A plataforma naufragou no oceano em 22 de abril de 2010, fato que provocou a maior mancha de óleo registrada nos Estados Unidos.

Depois de 17 meses de investigação, o documento final elaborado pela Guarda Litorânea e do Escritório de Administração, Regulamentação e Supervisão de Energia Oceânica dos EUA (Boemre, na sigla em inglês) conclui que "a causa principal do acidente" que provocou a morte de 11 pessoas, está relacionada com "um defeito no cofre de cimento do poço", que deveria ter impedido que o petróleo e o gás subissem à superfície.

O grupo americano Halliburton era responsável pelo cofre no fundo do mar. A empresa anunciou no início de setembro ter entrado com uma ação contra a BP, à qual acusa de ter dado informações incorretas antes da explosão da Deepwater Horizon.

Aceleração do processo pode ter causado erro Os investigadores acusam também a gigante petroleira BP de ter tentado ganhar tempo e reduzir custos sem considerar as consequências. Mas o relatório atribui também responsabilidade às equipes na plataforma, propriedade do grupo suíço Transocean, que continuaram seu trabalho apesar dos riscos e sinais de problemas.

Por outro lado, o texto indica que o grupo não pode ser responsabilizado pela falta de manutenção do bloco de obstrução do poço, que deveria ter evitado a mancha de óleo, fechando o poço.

Em abril passado, a BP tinha processado a Halliburton nos EUA, acusando a empresa de ter contribuído para a formação da mancha de óleo. Por causa da mancha, mais de 1.700 km de regiões pantanosas e praias foram contaminadas, matando mais de 6 mil pássaros, segundo o Conselho americano de Defesa dos Recursos Naturais.

Mas a catástrofe implicou também um drama humano e econômico. A BP iniciou há algum tempo a distribuição de uma parte dos US$ 20 bilhões destinados a indenizar as vítimas do acidente. As informações são do G1.