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Visto por mais de 200 mil pessoas, musical 'Cazuza Pro Dia Nascer Feliz' faz curta temporada no TCA

Musical já rodou 12 cidades, foi visto por 200 mil pessoas e faturou diversos prêmios

  • Foto do(a) author(a) Camila Botto
  • Camila Botto

Publicado em 15 de maio de 2015 às 14:53

 - Atualizado há 3 anos

Apesar de ter morrido há 25 anos, Agenor de Miranda Araújo Neto, ou simplesmente Cazuza, segue muito vivo no imaginário do público. Prova disso é que a trajetória do cantor e compositor carioca está sendo relembrada no premiado espetáculo Cazuza Pro Dia Nascer Feliz, O Musical, que chega a Salvador nos próximos dias 23 e 24 no Teatro Castro Alves, no Campo Grande. Emílio Dantas interpreta Cazuza (1958-1990) no musical que chega a Salvador nos próximos dias 23 e 24. (Fotos: Léo Aversa/Divulgação)O musical, com direção de João Fonseca e texto de Aloisio de Abreu, já rodou 12 cidades, foi visto por 200 mil pessoas e faturou diversos prêmios.

O protagonista, o músico e ator Emílio Dantas, 29 anos,  ganhou vários prêmios de melhor ator de musical, como o Cesgranrio e o Arte Qualidade Brasil. Também pelo Cesgranrio e o Arte Qualidade Brasil, o espetáculo  foi consagrado como melhor musical e melhor direção para João Fonseca.

“Estou satisfeito de estar no caminho certo em relação à peça. Não sou um cara que se preocupa com o resultado, o que vai acontecer depois. O fato de estar indo bem agora não garante que na semana que vem não precise me esforçar mais, buscar mais coisas. É um trabalho constante”, pontua Emílio Dantas,  que  já faturou papel importante em Além do Tempo, próxima novela das 18h da Globo/TV Bahia.

Para o diretor João Fonseca, 50, foi surpreendente mergulhar no universo de Cazuza. “Não sabia de onde vinha o nome Barão Vermelho e nem que ele já era chamado de Cazuza desde que nasceu, mas o que mais me surpreendeu foi a qualidade e a quantidade das suas composições em tão pouco tempo de vida”, pontua.

RoteiroJoão está cheio de expectativas para apresentar o musical por aqui. “A melhor possível! O público baiano, além de muito caloroso, é muito musical”, ressalta ele, que já levou a trajetória de outro grande para os palcos: Tim Maia (1942-1998). “O Tim era mais anárquico e divertido e absolutamente popular. O Cazuza era mais poético e sua vida mais trágica. Acho que isso marca bem as diferenças dos dois espetáculos”, diz.

A peça, com duas horas e meia de duração - e 15 minutos de intervalo -,  reúne algumas das maiores pérolas de Cazuza, tanto da carreira solo quanto dos tempos de Barão Vermelho: Pro Dia Nascer Feliz, Codinome Beija-Flor, Bete Balanço, Ideologia, O Tempo Não Para, Exagerado, Brasil, Preciso Dizer Que Te Amo e Faz Parte do Meu Show.

Músicas compostas por ele e que fizeram sucesso na voz de outros artistas também estão no show: Malandragem, Poema e Mais Feliz. O roteiro foca na vida de Cazuza a partir da formação do Barão Vermelho até sua precoce morte, aos 32 anos, em decorrência da Aids.

Sua mãe, Lucinha Araújo (Susana Ribeiro), conduz a narração do espetáculo, que conta ainda com Marcelo Várzea, no papel do pai do músico, João Araújo; e Fabiano Medeiros como Ney Matogrosso.