variedades

Espaço Conceito Bazar promove bate-papo sobre empoderamento

Para as participantes do bate-papo, uma das tarefas da moda é de dar força para que mulheres assumam seus corpos

  • D
  • Da Redação

Publicado em 29 de setembro de 2016 às 09:18

 - Atualizado há um ano

A tarde de ontem colocou a mulher no centro do debate sobre empoderamento, na loja Conceito Bazar, parceria do CORREIO com o Shopping da Bahia. Um bate-papo entre blogueiras do Coletivo Minissaia e a estilista Najara Black discutiu o papel da moda como ferramenta de autoafirmação. Najara começou lembrando do início da carreira, há 11 anos, quando criou a N Black, marca de roupas com inspiração afro.Coletivo Minissaia e Najara Black: moda e empoderamento feminino(Foto: Angeluci Figueiredo/CORREIO)“Quando comecei, não imaginaria que hoje seria convidada para falar sobre algo pelo qual venho lutando há tanto tempo”, conta. Durante sua fala, ela deixou claro o que pensa sobre o papel da moda na valorização das mulheres, em especial de negras. “Acho que ela é a parte artística da alma. Quando a gente se sente bem e se aceita como é, quando vestimos algo que nos cai bem, isso nos liberta. A moda tem esse poder de transformar e a gente acaba sendo exemplo para outras pessoas”, explica.

Para as  participantes do bate-papo, integrantes do Coletivo Minissaia, as blogueiras Vanessa Ventura (@beliciablog), Natália Monteiro (@aurora.acf), Joanna Guerra (@blogmodamodesta), Isabela Nascimento (@blogviotrinevirtual), Andressa Rosado (@saborcereja) e Monique Maione (@bloglookdecabide), uma das tarefas da moda atualmente é de dar força para que mulheres assumam seus corpos. Elas também trouxeram a questão do racismo no mercado de moda. Vanessa lembrou que muitos desfiles têm cotas para modelos negras.

“Embora em Salvador tenhamos esse número de negras e negros, ainda é um espaço ruim para nós”, disse. Ela ressaltou a importância do Afro Fashion Day na quebra de preconceitos, já que o evento, realizado ano passado pelo CORREIO no Dia da Cosnciência Negra (20 de novembro),  deu protagonismo a modelos negros e marcas locais, que tinham como  inspiração o universo afrodescendente. Joanna completou: “Representatividade importa, sim”.