Imbassahy será mantido por Temer no governo 

Jairo Costa Júnior, com Luan Santos

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  • Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2017 às 05:00

- Atualizado há um ano

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Mesmo que deixe o PSDB, o que é tratado como certeza por cardeais tucanos, o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Antônio Imbassahy, continuará no núcleo central do governo Michel Temer (PMDB). A permanência foi confirmada em uma reunião entre Temer e Imbassahy, segunda-feira à tarde, no Palácio do Planalto. Integrantes da ala governista na bancada baiana em Brasília avaliam que o ministro ganhou a confiança de Temer, de quem se tornou um dos mais leais e próximos colaboradores, e será mantido por decisão unilateral do presidente. “Imbassahy está na cota de Temer, independente de partidos e apesar da pressão por parte de setores do PMDB e do centrão, que reivindicam mudanças na articulação política”, destaca um parlamentar do estado com passe livre no alto escalão da Presidência. 

Troca de cadeira  Em conversas recentes com aliados, Antônio Imbassahy demonstrou tranquilidade com sua posição na Esplanada dos Ministérios, mas admitiu que pode ocupar outro cargo. Só não revelou qual e nem se o posto já foi escolhido.

Dívida insepulta O artista plástico Frans Krajcberg morreu ontem sem ver o governo da Bahia cumprir uma promessa feita a ele quatro anos e meio antes: a implantação do museu batizado com seu nome e que serviria para abrigar um acervo de mais de mil esculturas, desenhos, gravuras, telas, fotografias e filmes doados ao estado em fevereiro de 2013 pelo polonês naturalizado brasileiro. O museu foi criado por lei aprovada pela Assembleia Legislativa, a pedido do então governador Jaques Wagner (PT). Nunca saiu do papel. Em julho de 2016, a Satélite relatou a tristeza de Krajcberg com o atraso no projeto.

Ajuste final A Executiva Nacional do DEM reunirá os caciques do partido até o fim do mês para oficializar o ingresso de deputados dissidentes do PSB e de legendas da base governista na Câmara. Na ocasião, os líderes democratas vão expedir uma determinação para que dirigentes estaduais cedam espaços de poder aos novos parlamentares da sigla. “Concluímos as negociações e acredito que no início de dezembro vamos anunciar os nomes. Agora, será necessário que eles tenham posição partidária destacada em seus estados”, disse o deputado federal José Carlos Aleluia, presidente do DEM na Bahia.

Efeito colateral É forte a cobrança para que o presidente nacional do PMDB, senador Romero Jucá (RR), retire o controle do PMDB da Bahia dos irmãos Geddel e Lúcio Vieira Lima, respectivamente, ex-ministro e deputado federal alvos da Lava Jato. O argumento para tentar convencer Jucá é de que ambos na direção da sigla podem desgastar candidatos do PMDB em 2018 e  prejudicar a campanha da oposição ao governador Rui Costa (PT).

Na contramão A Assembleia Legislativa tem 800 projetos de deputados engavetados por inconstitucionalidade. Com isso, as propostas nem chegam ao plenário da Casa. São barradas ainda na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Quase todas gerariam despesas para o governo do estado, o que é vedado pela Constituição da Bahia.

Pílula Crista da onda -  O encontro do PSC baiano em Salvador, que acontece no próximo sábado, ganhou status nacional com a presença confirmada de dirigentes estaduais e deputados federais da legenda. O evento  deve marcar o lançamento da pré-candidatura do presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro,  ao comando da República."Ele é um nome forte, sem dúvidas, mas há muita coisa por aí ainda", Pastor Everaldo, presidente nacional do PSC, ao adotar cautela com a candidatura de Paulo Rabello