Equipe de transição do governo de Bolsonaro terá até 50 pessoas
As 50 pessoas da equipe de transição serão nomeadas para Cargos Especiais de Transição Governamental
-
Da Redação
redacao@correio24horas.com.br
O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, se encontrará com o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), amanhã, quando Padilha receberá os primeiros nomes da equipe de transição do novo governo. “Lorenzoni me disse que na quarta-feira (amanhã) a intenção é vir com os primeiros nomes para composição da equipe de transição. Esta equipe terá até 50 pessoas”, explicou Padilha,informando que o presidente eleito, Jair Bolsonaro, terá à disposição pelo menos 10 mil cargos de livre nomeação a partir da posse.
As 50 pessoas da equipe de transição serão nomeadas para Cargos Especiais de Transição Governamental. Esses cargos poderão ser ocupados a partir de hoje. Essa equipe nomeada em caráter especial receberá salários que vão de R$ 2.585,13 até R$ 16.581,49. São oito cargos diferentes, de indicação de Bolsonaro. Vinte e cinco desses indicados receberão R$ 9.926,60 e dez terão salário de R$ 13.036,74. São os dois cargos com o maior número de ocupantes. O cargo de coordenador é o de maior salário, mas se Lorenzoni for o indicado, ele não poderá receber a remuneração, uma vez que já recebe como deputado federal e não poderá acumular as duas funções.
Estrutura
Cada um dos integrantes da equipe do presidente eleito receberá um telefone celular com acesso ao sistema chamado Governa. É nesse sistema que foram inseridos todos os dados do atual governo, desde cargos do serviço público até programas e obras em andamento.
O governo de transição vai trabalhar em uma estrutura já organizada, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), localizado a 4 quilômetros do Palácio do Planalto. Os trabalhos de transição entre os governos Temer e Bolsonaro ocuparão a ala norte do CCBB, uma área de 1.950 m². Lá estarão os gabinetes dos futuros presidente e vice-presidente, além de mais 20. “Objetivo é trabalhar por uma transição tranquila e transparente”, disse Padilha.