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Google inclusivo


 

  • Hugo Brito

Publicado em 03/03/2022 às 15:29:06
Atualizado em 22/04/2023 às 22:10:09
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A partir de agora as pessoas que se auto-identificarem como pretas e pardas, ao se candidatarem para vagas no Google, vão poder se inscrever em vagas identificadas como "Inclusão da Comunidade Negra". A empresa frisa que todas as posições de trabalho estão abertas para todas as pessoas e que a iniciativa visa incentivar a participação de grupos historicamente sub-representados na indústria de tecnologia. A gerente de programas de Recrutamento em Diversidade, Equidade e Inclusão do Google para América Latina, Lisiane Lemos reforça que existe um compromisso global do Google de tornar-se uma empresa cada vez mais diversa, e complementa: "Seguiremos com nossos esforços de contratação de pessoas da comunidade negra, disponibilizando canais dedicados de inscrição nas áreas de engenharia e de negócios pois acreditamos que o investimento em equidade racial e em inclusão no mercado de trabalho é urgente, e deve ser responsabilidade de todas as organizações. Além disso, temos certeza que a representatividade de nossa força de trabalho permite criar produtos mais úteis para todas as pessoas”. Para se candidatar a estas vagas basta visitar a página de Carreiras da empresa e buscar por vagas identificadas com o complemento “Black Community Inclusion” (Inclusão da Comunidade Negra, na tradução livre). A iniciativa começou a ser testada no fim do ano passado com posições na área de Engenharia de Software e ao longo de 2022 mais oportunidades focadas em pessoas negras serão abertas gradualmente, nas áreas de tecnologia e de negócios.

Microrrobôs para curar o câncer As quimioterapias são largamente utilizadas no tratamento contra o câncer mas, mesmo com toda a evolução, este tipo de tratamento ainda traz muitos efeitos colaterais devido ao fato de que os medicamentos são aplicados na corrente sanguínea e, por isso, acabam circulando por todo o corpo, atingindo partes que não estão doentes. É buscando tornar esse tipo de tratamento mais eficiente e confortável para os pacientes, que muitos estudos focam no desenvolvimento de formas de fazer com que as drogas cheguem apenas nas células doentes. É o caso da pesquisa desenvolvida por cientistas chineses que usam nano robôs 4D, que ganham essa quarta dimensão por serem impressos com uma tecnologia semelhante à da impressão 3D mas trazerem a capacidade de mudar de forma. Essa característica pode fazer com que o nano robô leve o medicamento dentro dele e, ao receber um estímulo de mudança de PH ou então magnético, ele se abra e solte a droga apenas onde for necessário. Para testar os cientistas criaram nano robôs com três formatos: peixe, borboleta e caranguejo, cada um trazendo uma capacidade diferente de se movimentar. O peixe, por exemplo, permite que sua “boca” seja controlada por um impulso magnético externo e, quando aberta, libere os medicamentos apenas nas células doentes. Resultados práticos ainda vão demorar pois os robôs, embora super reduzidos, ainda são grandes para que possam ser testados na corrente sanguínea real, mas os resultados animam os cientistas. Se quiser dar uma conferida no video do experimento acesse a página do estudo clicando no link. 

Holografia com sensações Cientistas da universidade de Glasgow, Escócia, desenvolveram um sistema que trará evolução para a já disruptiva holografia. A tecnologia testada chama-se "aerofática" e torna os hologramas possíveis de serem tocados e sentidos. Para isso são usados jatos de ar para permitir a sensação do toque. No teste foi colocada a imagem de uma bola de tênis e quem interagia com ela sentia a textura e, quando a bola quicava, tinha a sensação do impacto mais forte na palma da mão. Gabriel Caixeta, um dos fundadores da Skyline Inovação & Produções, prevê que essa tecnologia permitirá que no futuro seja possível sentir, por exemplo, os dedos, as mãos e os pulsos da imagem de uma pessoa durante uma chamada de vídeo com holografia, sem que seja necessário o uso de qualquer aparato como luvas, por exemplo. A busca de uma interação cada vez mais realista está presente também na extinção da necessidade de óculos de realidade virtual, o que, segundo o especialista, será possível com a evolução na qualidade das imagens trazida pelo uso de microLEDs, mais potentes e capazes de formar imagens realistas e nítidas.