Justiça proíbe lançamento de livro sobre Suzane Von Richthofen
Advogado diz que Suzane não precisa autorizar livro; editora vai recorrer
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Da Redação
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A Justiça de São Paulo determinou a suspensão da publicação, divulgação e comercialização da biografia de Suzane Von Richthofen que foi escrita pelo jornalista Ulisses Campbell. A previsão de lançamento da obra era de janeiro de 2020.
A juíza Sueli Zeraik de Oliveira Armani afirmou que o autor não teve autorização para divulgação ou exposição da história. "O direito à imagem é expressão do direito à individualidade", afirma.
O advogado Alexandre Fidalgo, que representa o jornalista, diz que é uma biografia não autorizada, o que é comum no mercado editorial, e que não cabe a Suzane dar nenhum tipo de aval à publicação.
“A juíza diz que o livro traz danos irreparáveis a Suzane. O que traz danos irreparáveis a ela é o crime que ela cometeu e não o livro”, afirma Ulisses. "O livro não revela conteúdo sigiloso de processo algum. Até junho de 2016 o processo de execução penal da Suzane era aberto e podia ser consultado. À época, a própria juíza Sueli me permitiu acessá-lo", critica ele à Revista Época.
Batizado como "Suzane - Assassina e manipuladora", o livro conta como ela planejou a morte dos pais, Manfred e Marísia, em 2002.
A editora Matrix informou que vai recorrer da decisão.