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Como incluir desbancarizados no varejo?

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  • D
  • Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2021 às 04:50

 - Atualizado há um ano

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A pandemia de covid-19 trouxe um grande impacto em todos os aspectos sociais. À luz da economia, devido ao auxílio emergencial iniciado após o isolamento social aqui no Brasil, o Banco Central constatou que mais de 60 milhões de brasileiros não têm conta em banco, o que impede que essas pessoas tenham uma série de benefícios, além de facilidade em adquirir crédito. Ter opções, além do dinheiro, para que os clientes concluam os pagamentos se tornou uma obrigação para as marcas. Porém, nesse processo há um entrave mais comum do que as pessoas imaginam: os desbancarizados.

Classificados como invisíveis pelo Banco Central, em sua maioria os desbancarizados fazem parte de classes sociais menos abastadas. Fato é que esses consumidores são muito importantes para o mercado e precisam de crédito, e se tiverem uma forma segura de continuar adquirindo e conquistando suas necessidades, comprarão mais. Uma maneira de fortalecer o consumo desses clientes é o cartão próprio de loja. Com isso, o consumidor tem seu poder de compra ampliado por meio do benefício e começa a aumentar o tíquete médio no lojista.

Pesquisas internas nos mostraram que quando uma rede apresenta o benefício de uma linha de crédito, o cliente se torna um consumidor fiel daquela marca. Justamente porque na maioria das vezes, o uso de cartão de loja é exclusivo para o negócio e quando bem utilizado pela varejista - com descontos exclusivos e vantagens para o cliente que adquiriu o cartão - os negócios aceleram suas vendas.

Em tempos de uma retomada cuidadosa da economia, que aos poucos está voltando à convivência social, a gente se depara com um mercado que tem o desejo de acelerar, inclusive, para alguns setores do varejo que foram prejudicados com o lockdown, isso significa recuperar meses de vendas abaixo da média. Esse ímpeto fortalece a imagem de um mercado competitivo, em que o varejista precisa desenvolver estratégias inteligentes para se destacar ante a concorrência.

Não basta apenas oferecer um bom atendimento, lojas organizadas e que atendam às expectativas dos consumidores; ter opções eficientes de pagamento e de crédito podem fazer a diferença para os negócios nesse retorno do varejo físico e on-line. E como eu disse, um ponto que eu aposto, não só por ter uma visão futura, como por viver numa tendência que se confirma a cada dia, quem investe no cartão de marca, ou cartão de loja, fortalece a imagem da empresa, insere no negócio mais um meio de comunicação com o consumidor e aumenta as chances de fidelização daquele cliente. Olhando desse ângulo, reflita bem se eu não tenho mesmo a razão

Luciano Brito é CEO da Uze, empresa que oferece serviços e produtos de crédito para o varejo.