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Da Redação
Publicado em 21 de dezembro de 2022 às 05:28
O ano de 2022 marcou a celebração do cinquentenário do Sebrae e fecha um ciclo de meio século de fomento ao empreendedorismo e apoio aos pequenos negócios. Vislumbramos agora os próximos 50 anos, mirando novos paradigmas, desafios e oportunidades para um tempo em que as transformações se aceleram.>
Muitas foram as mudanças testemunhadas ao longo da história, mas nossa organização sempre manteve a capacidade de se renovar e se reinventar, assim como os empreendedores brasileiros e baianos. Hoje, empreender é o terceiro maior sonho dos brasileiros, atrás apenas dos desejos de ter uma casa própria e viajar pelo país, conforme aponta o último relatório Global Entrepreneurship Monitor (GEM), realizado pelo Sebrae em parceria com o Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade. Segundo o relatório, 46% dos brasileiros desejam ter o próprio negócio.>
Esse movimento será ainda mais relevante diante dos novos modelos de negócios e das relações produtivas que estão se consolidando no horizonte. Nos últimos dois anos, em meio ao enfrentamento da pandemia, vivenciamos transformações no consumo que já se difundiram na sociedade. Certamente, essas transformações serão aprofundadas nos próximos anos. >
A nossa capacidade de planejamento foi desafiada nesse período. O investimento em presença digital tornou-se um dos pontos cruciais para a manutenção das empresas. Não há mais como pensar o físico sem experimentar o digital, e vice-versa. Da mesma forma, é preciso olhar para as novas oportunidades de mercado e novas maneiras de se relacionar com o cliente. Muito mais do que a venda por si só, é a experiência que fica em evidência. >
Nesse sentido, o Sebrae reforça sua atuação junto ao setor produtivo, com foco na inovação, sustentabilidade e no aumento da competitividade dos pequenos negócios. E nossa atuação perpassa pela valorização dos mais diversos segmentos da economia: comércio e serviços, incluindo áreas como economia criativa e turismo, agronegócio e indústria, com olhar direcionado também aos empreendimentos disruptivos e sociais.>
Falar dos pequenos negócios é falar de um dos pilares da nossa economia. Esses empreendimentos representam 98% de todas as empresas registradas no Brasil. Só na Bahia, são mais de 1 milhão de pequenos negócios, que, de janeiro a outubro deste ano, foram responsáveis pelo saldo positivo de mais de 91 mil postos de trabalho criados. No comparativo, as médias e grandes empresas alcançaram pouco mais de 33 mil vagas, conforme dados do Caged. >
O Sebrae mantém o foco no presente, mas vislumbra um futuro cada vez mais sintonizado com o que o Brasil precisa para inovar, crescer e gerar emprego e renda. Nessa jornada para um futuro ainda mais próspero, está o nosso compromisso em seguir firme no fomento ao empreendedorismo e no apoio incondicional aos pequenos negócios. >
Jorge Khoury é superintendente do Sebrae Bahia >