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Astrid Fontenelle relembra vez em que filho sofreu racismo na Bahia: 'Dei um esculacho'

Gabriel foi confundido com funcionário de hotel em Morro de São Paulo

  • Foto do(a) author(a) Rede Nordeste, JC
  • Rede Nordeste, JC

Publicado em 1 de agosto de 2022 às 12:31

. Crédito: Reprodução

O caso de racismo sofrido pelos filhos de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso foi tema de conversa no programa "Encontro com Patrícia Poeta" desta segunda-feira (1º).

Uma das convidadas do sofá foi a atriz Astrid Fontenelle, que, assim como o casal citado, também é mãe de um filho negro - chamado Gabriel. "Se Giovanna fosse uma mulher preta, ela teria, no mínimo, sido levada junta presa", disparou a artista.

"Eu contabilizo três vezes que foram de muita agressão, mas tem o 'todo dia'. É o olhar, o pedido de ajuda no supermercado, na praia, pois o confundem com alguém que está prestando serviço. O mais cruel é ter que prepará-lo para isso, para as próximas vezes que virão", disse Astrid.

"Quando o Gabriel viu o caso no sábado, virou e disse: 'mamãe, posso escrever uma carta para Titi e pro Bless? Eu disse: 'claro'. Segundo o Bruno, foi o momento em que ele chorou. Foi ver como aquilo ainda dói para o Gabriel."

Astrid Fontenelle chegou a dizer que as crianças que sofrem racismo sabem o que está acontecendo. “O Gabriel diz que a cor da pele não define nada, além da sua beleza”, disse.

Manoel Soares, que divide a apresentação com Patrícia Poeta, compartilhou que seu filho não pode dirigir o seu carro, por ser um carro de valor estimado. "Precisamos comprar um outro carro para ele, mais simples. Porque ele não vai conseguir explicar como está dirigindo o meu carro", disse.

"Isso é motivo de vergonha de estar nesse país", disse Astrid.

Astrid também relembrou o caso quando seu filho foi vítima de racismo, enquanto a família passava férias em Morro de São Paulo, em Cairu, cidade no baixo-sul da Bahia.

Na ocasião, segundo a apresentadora, uma mulher se aproximou de Gabriel e o "confundiu" com o funcionário do hotel. A apresentadora contou ainda que corrigiu a mulher, e explicou que o filho não trabalhava no hotel. Disse ainda que, o fato da mulher subentender que o adolescente era funcionário, apenas pelo fato dele ser negro, era um ato de racismo.

"Eu dei um esculacho severo. Ela ficava repetindo: 'Você tá de mimimi, você está falando isso porque é famosa'. O Gabriel quando eu percebi estava estatelado parado. Aí eu pensei: 'está na hora de parar'. Aí eu mandei ela embora do lugar onde a gente estava: 'Vaza daqui, vaza!"" disse.