Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Da Redação
Publicado em 20 de setembro de 2022 às 15:04
- Atualizado há 2 anos
Esquecidas e negligenciadas por muitos baianos desde a chegada da covid-19, as arboviroses não desapareceram magicamente. Pelo contrário: as doenças causadas pelo mosquito Aedes Aegypti, por exemplo, apresentaram aumento no número de casos na Bahia em 2022. >
Segundo boletim mais recente da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), de janeiro a setembro deste ano, foram notificados 32.821 casos prováveis de dengue. No mesmo período, em 2021, havia 22.665 notificações, o que representa um aumento de 44,8%.>
Em Salvador, foram 1.325 notificações de casos de dengue, também de janeiro e setembro - um aumento de 156%, já que no ano passado esse número era de 517.>
Na Bahia, 368 dos 417 municípios contabilizaram casos das doenças transmitidas pelo mosquito, com 18 mortes. Do total de municípios, 169 apresentaram incidência maior ou igual a 100 casos para cada 100 mil habitantes, e oito municípios se encontram em situação epidêmica.>
Chikungunya O estado também registrou aumento de casos de Chikungunya neste ano. Foram 16.953 notificações - um número 27,8% maior do que o registrado no ano passado, de 13.264. Na Bahia, o índice de contaminação da doença é de 114,4 casos para cada 100 mil habitantes.>
Doa 417 municípios baianos, 284 apresentaram registro da doença, sendo que 76 deles possuem incidência maior ou igual a 100 casos cada cada 100 mil habitantes. Até o momento, não há registro de mortes neste ano por Chikungunya.>
Já em Salvador, o número de casos reduziu. Em 2021 foram 318 afetados pela doença, contra 263 neste ano. A queda é de 17,3%.>
Zika No caso a Zika, o cenário se repete: aumento na Bahia e queda em Salvador. No estado, houve 1.003 casos prováveis notificados, contra 887 no ano passado, o que representa um aumento de 13,1%, também sem óbitos.>
Já na capital baiana, houve queda de 27,6%. Neste ano foram 42 notificações, enquanto no ano anterior foram 58. >