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Luan Santos
Publicado em 22 de junho de 2019 às 15:25
- Atualizado há 2 anos
A Bahia vai receber 242 profissionais que vão atuar no programa Mais Médicos a partir da próxima segunda-feira. No total, 138 municípios do estado passarão a contar com o reforço de pelo menos um médico para atuar na Atenção Primária das unidades de saúde.>
De acordo com dados do Ministério da Saúde, previsão é que 1.010 Municípios em 26 estados recebam, entre os próximos dias 24 e 28, os 1.975 profissionais selecionados pelo programa. Segundo o ministério, os locais contemplados são de áreas historicamente com maiores dificuldades de acesso, como as ribeirinhas, fluviais, quilombolas e indígenas, e que dependem do atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS).>
Ainda conforme a pasta, esta fase do ciclo do programa priorizou profissionais formados e que têm registro do Conselho Regional de Medicina do Brasil.>
Na Bahia, quem mais receberá médicos é a cidade de Itaberaba, no Nordeste do estado, para onde serão deslocados sete profissionais. Em seguida aparece Vitória da Conquista, no Sudoeste, que vai ganhar seis médicos para atuar na cidade. >
Teixeira de Freitas, no Extremo Sul, Jequié, no Sudoeste, Feira de Santana, no Nodeste, e Brumado, no Centro Sul, vão receber cinco profissionais cada uma. Outras quatro cidades vão ganhar o reforço de quatro médicos cada: Ipirá e Senhor do Bonfim, ambos no Centro Norte, Inhambupe, no Nordeste, e Ilhéus, no Sul. >
Os demais municípios vão receber entre um e três médicos. >
Queixas Mudanças recentes nos critérios do programa geraram críticas da Confederação Nacional dos Municípios (CNM). A partir deste ano, apenas cidades de perfis de 4 a 8 de vulnerabilidade social se tornaram elegíveis para os chamamentos públicos do programa Mais Médicos. >
Com isso, segundo a entidade, 1.429 municípios — enquadrados nos perfis de 1 a 3 — não serão mais contemplados nem terão contratos renovados.>
Para a CNM, o Ministério da Saúde "precisa rever sua decisão e os critérios estipulados, a fim de alcançar todas as cidades que necessitam da estratégia para contratar e fixar os médicos, tendo em vista as especificidades e as diferentes realidades sociais". >
Outro ponto destacado pela entidade é a dificuldade de fixação dos profissionais. Informações dos municípios confirmam aumento na rotatividade, desde o ano passado, com a saída dos estrangeiros.>
"Pela complexidade no processo de reposição e fixação dos médicos nas equipes de atenção básica, principalmente nos Municípios de menor porte populacional e mais distantes dos grandes centros urbanos, a CNM continua reivindicando à pasta agilidade e transparência no processo", diz a CNM. >