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Chapada Diamantina ganha novo espaço cultural com arte e ecologia

Iniciativa do coletivo Junko, em Rio de Contas, promove vivências e educação ambiental em comunidade rural

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 7 de novembro de 2025 às 15:58

Coletivo Junko na Chapada Diamantina
Coletivo Junko na Chapada Diamantina Crédito: Divulgação

O povoado de Brumadinho, em Rio de Contas, na Chapada Diamantina, será palco, no dia 16 de novembro, da estreia pública do coletivo Junko, um projeto que combina práticas socioeducativas, produções audiovisuais e tradições populares para fortalecer a memória e a resistência cultural da região.

A iniciativa marca a inauguração de dois novos espaços no Sítio Junko, construídos de forma colaborativa ao longo dos últimos anos:

Espaço Semente, um centro ecoeducativo com salão multiuso, biblioteca, cozinha coletiva e banheiro seco acessível, voltado a oficinas, cursos e vivências de turismo comunitário.

Coletivo Junko na Chapada Diamantina por Divulgação

Raiz Doce arte audiovisual, produtora equipada com ilha de edição e área de co-working criativo, destinada a produções do coletivo e parcerias com jovens e educadores do interior da Bahia. 

Experiência sensorial e troca de saberes

Durante o evento de abertura, o público será convidado a um percurso sensorial pelos novos ambientes, participando também de roda de conversa com mestres locais, mostra de fotos e vídeos, plantio coletivo de árvores, experimentações com tintas de terra, além de uma improvisação musical colaborativa para encerrar o dia.

Segundo Gal Solaris, cineasta e integrante do coletivo, “nosso desejo é que o Junko seja um território de aprendizado mútuo, onde diferentes saberes convivem. Um lugar para fazer filmes, plantar ideias, cozinhar coletivamente, preservar memórias e abrir espaço para outros futuros possíveis”.

Arte, natureza e comunidade

O Junko é formado por Catarina Camargo (engenheira florestal), David Borja (permacultor e guia de ecoturismo), Gal Solaris (cineasta e produtora cultural) e Maura Pezzato (ecóloga). O grupo se define como um espaço de encontro entre arte, natureza, ciência e comunidade - um ponto de conexão entre práticas ancestrais e tecnologias regenerativas.

Para Maura Pezzato, o evento representa um passo simbólico para os coletivos culturais do interior. “Mais do que um evento, esse é um marco simbólico para fortalecer redes e afirmar que seguimos produzindo, mesmo diante de tantas adversidades.”

Raiz no território

Localizado em uma região de forte presença de comunidades tradicionais e unidades de conservação ambiental, o Sítio Junko está cercado por RPPNs (Reservas Particulares do Patrimônio Natural) e pelo Parque Natural Municipal da Serra das Almas.

Com a nova infraestrutura, o Junko pretende se consolidar como um polo de produção cultural autônoma no interior baiano, oferecendo condições para o desenvolvimento de projetos audiovisuais e experiências educativas ligadas ao território.

O projeto tem apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria de Cultura, via Lei Paulo Gustavo, instrumento federal voltado ao fomento de ações emergenciais no setor cultural.

Tags:

Chapada Diamantina