Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Como a OAB vê a proibição de cursos de Direito no formato EaD?

Após decreto, graduação deve ser ofertada apenas na modalidade presencial

  • Foto do(a) author(a) Yan Inácio
  • Yan Inácio

Publicado em 21 de maio de 2025 às 05:20

a
Instituições têm dois anos para realizar uma adaptação gradual dos cursos Crédito: Freepik

Direito foi a única graduação fora da área da saúde afetada por um decreto anunciado pelo Ministério da Educação (MEC) nesta segunda-feira (19) que define as bases para uma Nova Política de Educação à Distância.

A regulamentação define que os cursos de Medicina, Odontologia, Enfermagem, Psicologia e Direito devem ser oferecidos apenas na modalidade presencial. Mas por que o curso de formação de advogados entrou na lista?

De acordo com o MEC, esses cursos terão o formato à distância proibido por conta da exigência de atividades práticas, laboratórios presenciais e estágios. As instituições têm dois anos para realizar uma adaptação gradual dos cursos e os estudantes que já estão matriculados nesta modalidade podem concluir no formato inicial.

A Ordem dos Advogados Seção Bahia (OAB-BA) endossa o posicionamento do Ministério, entendendo a importância de que as graduações de direito sejam cursadas na forma presencial em razão “da necessidade da prática da vida acadêmica de direito”.

“É necessário que o estudante de direito tenha uma vivência prática, saiba formular peças, saiba atuar profissionalmente em diversos procedimentos judiciais e extrajudiciais necessários à formação completa”, diz Ivy Lyra, presidente da Comissão de Educação Jurídica da OAB-BA.

Lyra também afirma que o profissional do direito precisa ter um foco na vivência experimentada e não somente nessa relação digital com o ensino fornecido através das telas.

De acordo com o Censo da Educação Superior de 2023, existem 1.834 cursos de direito no Brasil e mais de 3 milhões ingressaram na área naquele ano. A preferência pelo ensino presencial está relacionada à manutenção da qualidade da formação.

“O crescente número de faculdades de direito, torna imperiosa a fiscalização na qualidade do ensino prestado. A exigência dessa formação presencial é um dos passos para que seja buscada uma educação efetiva de qualidade”, complementa.