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Comunidades feitas de 'bunker' pelo CV na Linha Verde viram alvo de operação

Facção é responsável pela morte dos artistas do Malê Debalê

  • Foto do(a) author(a) Wendel de Novais
  • Wendel de Novais

Publicado em 13 de junho de 2025 às 07:02

Policiais cumprem mandados em Emissário de Arembepe e na Aldeia Crédito: Polícia Civil

O Comando Vermelho (CV) é alvo de uma operação na Linha Verde, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), na manhã de sexta-feira (13). A ação acontece nas comunidades de Emissário e Aldeia Hippie de Arembepe, áreas turísticas que foram transformadas em um ‘bunker’ da facção para armazenamento de armas e drogas. Desde as primeiras horas do dia, policiais realizam diligências para encontrar o material ilícito e traficantes.

Segundo informações da polícia, um inquérito policial identificou a utilização de uma comunidade como ponto estratégico para apoio logístico. O CV se aproveitaria, inclusive, das características territoriais das duas comunidades, que têm mata densa, acessos restritos e grande fluxo de moradores e turistas. Além de fazer da área de depósito, a facção é responsável por crimes bárbaros no local.

Áreas de vegetação nas comunidades são alvos de busca por Polícia Civil

Entre os crimes investigados estão os homicídios dos irmãos percussionistas do grupo Malê Debalê, Gustavo Natividade, de 15 anos, e Daniel Natividade dos Santos, de 21, assassinados em outubro de 2024. Como informado pelo Correio em reportagem anterior, os jovens artistas foram mortos após posarem para um foto com sinal associado a uma facção.

Outro crime que é atribuído ao grupo é a morte de Victor Guilherme Pereira de Souza, ocorrido na madrugada de 17 de abril, na região de Galo Assanhado, em Areias. A vítima foi executada em uma ação coordenada por cerca de vinte homens armados. O caso está relacionado à disputa entre grupos criminosos pelo domínio do tráfico de drogas na região.

A ação da Polícia Civil da Bahia tem coordenação do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e a 4ª Delegacia de Homicídios de Camaçari (DH). As investigações apontam ainda que os envolvidos contam com apoio de integrantes de outras localidades, o que reforça a estrutura bélica do grupo e a tentativa de consolidação territorial.