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Governador decreta luto de três dias pela morte de Ubiratan Castro

Professor e historiador exercia o cargo de diretor da Fundação Pedro Calmon

  • D
  • Da Redação

Publicado em 3 de janeiro de 2013 às 12:39

 - Atualizado há 2 anos

Da Redação O governador Jaques Wagner decretou luto oficial de três dias na Bahia a partir desta quinta-feira (3), pela morte do professor e historiador Ubiratan Castro de Araújo. Ele morreu às 7h desta quinta-feira (3) em decorrência de uma infecção que se agravou nos últimos dias. O professor, que exercia o cargo de diretor da Fundação Pedro Calmon, tinha 64 anos e era paciente renal crônico. Ele estava internado há dois meses no Hospital Espanhol, em Salvador. O velório ocorre na tarde desta quinta-feira (3), no Palácio da Aclamação, no Campo Grande. O corpo será cremado na sexta-feira (4), às 10h, no cemitério Jardim da Saudade. Em nota, o governador lamentou o falecimento do historiador: “Salvador e toda a Bahia perdem uma figura de grande importância para a cultura nacional. Ele nos deixa um legado inestimável de trabalho, dedicação e valorização da cultura baiana, tendo sido, também, um dos fundadores do Centro de Estudos Afro Orientais (CEAO), ligado à Universidade Federal da Bahia”. Ubiratan atuava no campo do ensino e da pesquisa em História, em especial da Bahia, e na área da gestão acadêmica e cultural, sempre atento às culturas negras. Ele era licenciado em história pela Universidade Católica do Salvador (Ucsal), mestre em história pela Universidade de Paris X - Nanterre, doutor em história pela Universidade de Paris IV – Sorbonne, além de bacharel em direito pela Universidade Federal da Bahia (Ufba). O professor assumiu a direção geral da Fundação Pedro Calmon em 2007. Ele lecionava na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Ufba e era membro da Academia de Letras da Bahia, onde ocupava a cadeira 33, cujo patrono é o poeta abolicionista Castro Alves. Ubiratan também foi presidente do Conselho para o Desenvolvimento das Comunidades Negras de Salvador (CDCN). Em 2010, recebeu em Brasília a Comenda da Ordem Rio Branco - concedida a personalidades e autoridades que realizaram ações em benefício da sociedade. No primeiro mandato do presidente Luís Inácio Lula da Silva, o historiador trabalhou com o então ministro da Cultura, Gilberto Gil, dirigindo a Fundação Cultural Palmares. Entre os prêmios e títulos que recebeu, destacam-se: a Medalha do Bicentenário da Restauração Portuguesa da Academia Portuguesa de História, o Troféu Clementina de Jesus da União dos Negros pela Igualdade (Unegro) e a Medalha Zumbi dos Palmares da Câmara Municipal de Salvador. Ubiratan é autor dos livros "A Guerra da Bahia", "Salvador Era Assim - Memórias da Cidade e Sete Histórias de Negro", e "Histórias de Negro".