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Publicado em 1 de julho de 2020 às 18:33
- Atualizado há 2 anos
A imprensa não apenas cobriu, como participou e teve forte influência na Guerra de Independência do Brasil na Bahia, que culminou com a vitória brasileira em 2 de julho de 1823. A informação é do jornalista, publicitário e e escritor Nelson Cadena, convidado da segunda live do CORREIO sobre o Dois de Julho.>
Segundo Cadena, o jornalista Paulo José de Melo, por exemplo, foi vice-presidente da Província antes da chegada do general Madeira de Mello - que comandou as tropas portuguesas - e teve uma função executiva no período.>
Um outro jornalista foi até Itaparica levar informações às tropas baianas ao saber, dentro da tipografia onde o jornal era impresso, que o general Madeira de Mello pretendia invadir a ilha.>
Na conversa com o CORREIO, Cadena falou sobre um abaixo assinado de mulheres a Dom Pedro e tratou dos chamados batalhões patrióticos, que desfilavam no cortejo do Dois de Julho até meados dos anos 1950.>
Os batalhões eram formados por grupos de médicos, acadêmicos e, claro, também de jornalistas. Antes de chegar ao formato de cortejo que conhecemos hoje, com um desfile matutino e um desfile vespertino, o Dois de Julho era celebrado em diversos bairros da cidade e em outras datas. O Dois de Julho de Brotas e de Itapagipe estavam entre os mais famosos da cidade.>
Lives Nesta quinta-feira (2), às 17h, o bate-papo no Instagram do CORREIO será com o historiador e jornalista Rafael Dantas. Rafael estuda iconografia e vai falar sobre as transformações na cidade antes e após a guerra de independência.>
Na sexta-feira será a vez do restaurador José Dirson Argolo falar sobre as figuras do caboclo e da cabocla. As lives são apresentadas pela jornalista Clarissa Pacheco.>