Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

'Luto por Babidi': CV tenta impor toque de recolher em Portão após morte de traficante

Liderança foi alvo de operação em Emissário de Arembepe e na Aldeia Hippie

  • Foto do(a) author(a) Wendel de Novais
  • Wendel de Novais

Publicado em 16 de junho de 2025 às 12:07

Traficantes decretaram 'luto' em Portão Crédito: Reprodução

A morte de quatro traficantes do Comando Vermelho (CV) em Emissário de Arembepe e na Aldeia Hippie durante uma operação policial tem impacto a 23km do local, no bairro de Portão, em Lauro de Freitas, nesta segunda-feira (16). Por lá, integrantes da facção tentam impor um toque de recolher depois de Jackson Santana da Silva, o ‘Babidi’, o dono do tráfico na área, ser morto pela polícia em confronto.

Um morador, que prefere não se identificar, relatou que o burburinho no comércio. “O pessoal contou que, depois que enterraram ele aqui no cemitério de Portão, já saíram pichando vários lugares e informando que era para ter toque em recolher por conta da morte de Babidi. Pessoal está assustado achando que algo pode acontecer porque esses traficantes aqui são muito violentos”, conta ele.

Apesar da ordem do tráfico, o toque de recolher não foi estabelecido na prática, de acordo com fontes policiais consultadas pela reportagem. “Se você rodar no bairro rapidinho, vai ver mercado, padaria e tudo que é do comércio funcionando normalmente. Então, eles até tentaram, mas a gente reforçou a área, justamente para dar a segurança do funcionamento e não tem nada fechado”, diz um policial, sem revelar o nome.

Áreas de vegetação nas comunidades são alvos de busca por Polícia Civil

Ainda de acordo com a fonte, o temor entre os moradores é compreensível, dado a posição de liderança de Babidi no CV e o histórico de crimes acumulado por ele na área. “Ele era o dono da boca e mandava em tudo do tráfico aqui. Era um sujeito absolutamente perigoso com um histórico de homicídios nas costas porque se trata do traficante que autorizava as mortes registradas por conta do tráfico em Portão”, relata.

Babidi morreu em uma operação que tinha como alvo as comunidades de Emissário de Arembepe e a Aldeia Hippie, que eram usadas como ‘bunker’ de armas e drogas da facção do CV. Além do líder criminoso, mais cinco traficantes foram alcançados na operação. Três, sendo dois identificados como CL e Raiane, morreram em confronto. Outros dois tiveram mandados de prisão cumprido pelos policiais.