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Major acusado de liderar abusos em Rio Real assume comando em Feira

Procurado pelo CORREIO, o major Florisvaldo Ribeiro mais uma vez não quis comentar nada relativo às acusações que lhe são imputadas

  • Foto do(a) author(a) Bruno Wendel
  • Bruno Wendel

Publicado em 14 de março de 2014 às 08:13

 - Atualizado há 2 anos

O major Florisvaldo Santos Ribeiro tomou posse, ontem, do cargo de comandante da 67ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), em Feira de Santana. Anteriormente, ele estava à frente da 6ª CIPM, em Rio Real, mas foi afastado logo após o CORREIO iniciar uma série de reportagens com denúncias de abusos cometidos por policiais militares da unidade. Rio Real fica na divisa com Sergipe. A primeira matéria, publicada no dia  21 de novembro do ano passado, abordava denúncias de execuções, torturas e invasões de casas em Rio Real e na cidade vizinha de Jandaíra. Procurado, ontem, pelo CORREIO, o major Florisvaldo Ribeiro mais uma vez não quis comentar nada relativo às acusações que lhe são imputadas.  Na época das denúncias, prefeito, presidente da Câmara Municipal e até o juiz da cidade assinaram um documento pedindo que o Ministério Público do Estado (MP) e a Polícia Civil investigassem os atos de terror que, segundo eles, eram cometidos pelo major Ribeiro e sua tropa.

Além do major, um sargento e um soldado também foram afastados da cidade. Desde o dia 14 de janeiro, a Corregedoria da PM concluiu o relatório de apuração do caso, mas o comando da Polícia Militar não se pronunciou sobre o resultado das investigações. A transferência de Florisvaldo Ribeiro foi publicada no dia 20 de fevereiro no Diário Oficial do Estado (DO). Na ocasião, depois de várias tentativas, o CORREIO solicitou mais uma vez um posicionamento sobre a sindicância à assessoria da PM. Após sete ligações, a assessoria informou que não emitiria resposta oficial.Quatro dias depois, o corregedor responsável pelo caso, coronel Manoel Amâncio, admitiu que já havia concluído a sindicância, no entanto, não quis dar detalhes sobre o caso, pedindo que a reportagem buscasse o Departamento de Comunicação da Polícia Militar.

No dia seguinte, o comandante-geral da PM, coronel Alfredo Castro, afirmou que ainda tinha um prazo de 45 dias para se manifestar. O major Florisvaldo Ribeiro agora comanda 332 policiais militares - mais que o triplo do efetivo de 96 policiais de Rio Real.

A área de atuação da sua nova unidade engloba 32 bairros de Feira de Santana, além do Conjunto Penal e dos distritos de Humildes e Ipuaçu. O supervisor de Ribeiro, o coronel Adelmário Xavier, comandante do Policiamento Regional Leste, afirmou ao site Acorda Cidade que o major era inocente, dando a entender que sabia do resultado da sindicância. “Após todas as denúncias, ficou comprovado que o que aconteceu foi antes de ele (o major Ribeiro) assumir o comando da companhia”, disse ao portal. Porém, ao ser procurado, ontem, pelo CORREIO, o coronel preferiu não comentar o assunto.