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Perla Ribeiro
Publicado em 28 de novembro de 2025 às 11:23
Na Bahia, pessoas de 60 anos têm esperança de viver mais 22,9 anos, em média, chegando próxima aos 83 anos. Para os homens de 60 anos, essa expectativa era de 21,1 anos; e, para as mulheres, de 24,6. A esperança de vida das pessoas de 60 anos na Bahia se mantém um pouco maior do que a nacional (que era de 22,6 anos) e a 11ª mais elevada entre as 27 unidades da Federação, sendo a sexta entre os nove estados do Nordeste. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (28) pelo IBGE e estão disponíveis nas Tábuas Completas de Mortalidade de 2024.>
Elas apresentam, para o Brasil, as expectativas de vida às idades exatas até os 80 anos e são usadas como um dos parâmetros para determinar o fator previdenciário, no cálculo das aposentadorias do Regime Geral de Previdência Social. Segundo os dados do IBGE, Distrito Federal (24,4 anos), Piauí (23,7) e Rio Grande do Norte (23,6 anos) tinham as maiores esperanças de vida aos 60 anos, enquanto Alagoas (21,5), Mato Grosso do Sul (21,8), Rio de Janeiro e Amapá (21,9 cada um) tinham as menores.>
As tábuas de mortalidade mostraram ainda que uma pessoa nascida na Bahia em 2024 tinha expectativa de viver, em média, até os 75,8 anos (75 anos, 9 meses e 18 dias). Isso significa 2 meses e 12 dias a mais do que alguém nascido no estado em 2023, quando a esperança de vida havia sido calculada em 75,6 anos (75 anos, 7 meses e 6 dias). >
Assim, após ter recuado em 2020 (74,4 anos) e 2021 (73,4 anos, a menor desde 2006) e ter retomado a trajetória de alta em 2022, em 2024 a esperança de vida ao nascer na Bahia (75,8 anos) voltou, pela primeira vez, a ficar acima do patamar pré-pandemia (era de 75,6 anos em 2019). Para os homens baianos, a esperança de vida ao nascer subiu de 71,6 anos em 2023 para 71,9 anos em 2024 (mais 3,6 meses). Já para as mulheres baianas, o ganho foi menor, de 79,6 anos para 79,8 anos (mais 2,4 meses). Ainda assim, elas continuam com a expectativa de viver quase 8,0 anos (7,9) a mais do que eles.>
A esperança de vida ao nascer na Bahia seguiu, em 2024, menor do que a nacional, que chegou a 76,6 anos, num acréscimo de 2,4 meses em relação a 2023, quando havia sido de 76,4 anos. No país como um todo, o ganho foi o mesmo (2,4 meses) entre homens (de 73,1 para 73,3 anos) e mulheres (de 79,7 para 79,9 anos). >
Em 2024, a esperança de vida ao nascer na Bahia continuava a 10ª mais baixa (ou 18ª mais alta) entre as 27 unidades da Federação e apenas a 6ª entre os 9 estados da região Nordeste. As maiores esperanças de vida ao nascer permaneciam no Distrito Federal (79,7 anos), Santa Catarina (78,3 anos) e Rio Grande do Norte (77,8). Amapá (74,3 anos), Roraima (74,3) e Alagoas (74,4) tinham as menores.>
Já taxa de mortalidade infantil na Bahia, em 2024, foi estimada em 14,3 por mil nascidos vivos, 9ª maior entre os estadosEm 2024, a probabilidade de um recém-nascido, na Bahia, não completar o primeiro ano de vida, ou seja, a taxa de mortalidade infantil, era de 14,3 óbitos para cada mil nascimentos. O indicador teve importante redução, no estado, frente ao início do século 21, quando era de 40,8 mortes por mil nascidos vivos (ano 2000), e nos últimos dez anos – era de 17,2 mortes por mil nascidos vivos em 2014. >
Ainda assim, continuava acima do registrado nacionalmente (12,2 mortes por mil nascidos vivos) e era a 9ª maior taxa de mortalidade infantil entre os 27 estados. Em 2024, Roraima (21,8 por mil), Amapá (19,2 por mil) e Sergipe (18,2 por mil) tinham as mortalidades infantis mais altas. Santa Catarina (8,7 por mil) e Rio Grande do Sul (9,5 por mil) eram os únicos estados em que o indicador ficava abaixo de 10 por mil.>