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Millena Marques
Publicado em 28 de novembro de 2025 às 11:47
O cirurgião-geral Gabriel Almeida apareceu pela primeira vez em vídeo após ser alvo de uma operação da Polícia Federal. Nesta sexta-feira (28), um dia após a Operação Slim, o médico baiano rebateu as acusações de envolvimento no esquema de produção irregular de Mounjaro. >
Almeida disse, em publicação feita no Instagram, que tem provas de que a manipulação da Tirzepatida, princípio ativo do medicamento Mounjaro, é legalizada no país. "O dia hoje promete assim como todos os outros dias que virão, apesar da atrocidade cometida ontem", disse o médico. >
Ele acusou a empresa Eli Lilly, detentora da patente do Mounjaro, de ter sido responsável pela denúncia. >
"Essa empresa grande se incomodou porque hoje eu tenho mais de 8 mil alunos. Eu ensino eles a prescreverem Tirzepatida no consultório, de forma legal, e por um preço menor do que o da farmácia. Quando isso acontece, o gigante vem atrás. Mas, calma, eu não vou cair. Posso cair dez vezes, levanto onze," afirmou o médico em seus stories.>
Médico Gabriel Almeida
O médico baiano Gabriel Almeida, que tem quase 750 mil seguidores no Instagram, foi alvo de uma operação da Polícia Federal nesta quinta-feira (27). Ele é acusado de fazer parte de uma quadrilha que fabrica ilegalmente o medicamento para emagrecimento Mounjaro.>
A Operação Slim cumpriu 24 mandados de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco, em clínicas, laboratórios, estabelecimentos comerciais e residências ligadas aos investigados. A ação tem o objetivo de desarticular uma rede dedicada à produção, fracionamento e comercialização clandestina do princípio ativo tirzepatida, utilizado em medicamentos injetáveis para tratamento de diabetes e obesidade. >
De acordo com as investigações, o grupo mantinha estrutura de fabricação em condições incompatíveis com padrões sanitários, realizando envase, rotulagem e distribuição do produto de forma irregular. Foram encontrados indícios de produção em série em escala industrial, prática não permitida no âmbito da manipulação magistral autorizada pela legislação vigente.>
A defesa de Gabriel Almeida disse que ele não fabrica, não manipula e não rotula qualquer espécie de medicamento. Também afirmou que a acusação é “tecnicamente impossível, visto que sua atuação profissional se restringe, exclusivamente, à medicina clínica e à docência”. Veja nota completa abaixo:>
O que diz a defesa do médico Gabriel Almeida, alvo de operação da PF