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Millena Marques
Publicado em 27 de novembro de 2025 às 12:00
O médico baiano Gabriel Almeida foi alvo nesta quinta-feira (27) de uma operação da Polícia Federal acusado de fazer parte de uma quadrilha que fabrica ilegalmente o medicamento para emagrecimento Mounjaro. Em junho deste ano, o cirurgião-geral foi punido pelo Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb) após infração de quatro artigos do Código de Ética de Medicina. >
Médico Gabriel Almeida
As infrações foram enquadradas nos artigos 11, 21, 80 e 87. Confira abaixo o que diz cada um: >
Artigo 11 >
Receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível, sem a devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional de Medicina da sua jurisdição, bem como assinar em branco folhas de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos médicos. >
Artigo 21 >
Deixar de obter consentimento do paciente ou de seu representante legal após esclarecê-lo sobre o procedimento a ser realizado, salvo em caso de risco iminente de morte >
Artigo 80 >
Expedir documento médico sem ter praticado ato profissional que o justifique, que seja tendencioso ou que não corresponda à verdade. >
Artigo 87 >
Deixar de elaborar prontuário legível para cada paciente. >
O médico tem mais de 740 mil seguidores nas redes sociais e é conhecido por recomendar Mounjaro para emagrecimento. Além de médico, ele é escritor, professor e palestrante. Na época, Gabriel Almeida informou ao CORREIO que possui prontuário médico e que todas as suas prescrições possuem nomes dos pacientes.>
Sobre a operação desta quinta-feira, a defesa de Gabriel Almeida disse que ele não fabrica, não manipula e não rotula qualquer espécie de medicamento. Também afirmou que a acusação é “tecnicamente impossível, visto que sua atuação profissional se restringe, exclusivamente, à medicina clínica e à docência”. Veja nota completa abaixo: >
O que diz a defesa do médico Gabriel Almeida, alvo de operação da PF