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Millena Marques
Publicado em 27 de novembro de 2025 às 13:00
O Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb) determinou a abertura de sindicância ex officio contra o cirurgião-geral Gabriel Almeida, com o objetivo de apurar os fatos dentro das competências legais da autarquia federal. O médico foi alvo nesta quinta-feira (27) de uma operação da Polícia Federal acusado de fazer parte de uma quadrilha que fabrica ilegalmente o medicamento para emagrecimento Mounjaro >
A sindicância ex officio é uma investigação instaurada pela própria atutoridade, por iniciativa própria, sem a necessidade de uma denúncia externa. O Cremeb disse que não havia sido oficialmente comunicado sobre a operação envolvendo Almeida. >
“Em observância ao que dispõe o Código de Processo Ético-Profissional, o Cremeb ressalta que todos os procedimentos tramitam sob sigilo processual, garantindo o contraditório e a ampla defesa”, diz trecho da nota oficial. >
O Conselho ainda ressaltou que eventuais sanções públicas aplicadas após o trânsito em julgado são divulgadas para conhecimento da sociedade, conforme prevê a legislação vigente. >
O médico baiano Gabriel Almeida, que tem quase 750 mil seguidores no Instagram, foi alvo de uma operação da Polícia Federal nesta quinta-feira (27). Ele é acusado de fazer parte de uma quadrilha que fabrica ilegalmente o medicamento para emagrecimento Mounjaro.>
A Operação Slim cumpre 24 mandados de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco, em clínicas, laboratórios, estabelecimentos comerciais e residências ligadas aos investigados. A ação tem o objetivo de desarticular uma rede dedicada à produção, fracionamento e comercialização clandestina do princípio ativo tirzepatida, utilizado em medicamentos injetáveis para tratamento de diabetes e obesidade. >
A defesa de Gabriel Almeida disse que ele não fabrica, não manipula e não rotula qualquer espécie de medicamento. Também afirmou que a acusação é “tecnicamente impossível, visto que sua atuação profissional se restringe, exclusivamente, à medicina clínica e à docência”. Veja nota completa abaixo: >
O que diz a defesa do médico Gabriel Almeida, alvo de operação da PF