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Millena Marques
Publicado em 28 de novembro de 2025 às 09:49
O cirurgião-geral Gabriel Almeida, que foi o principal alvo de uma operação da Polícia Federal que investiga a produção ilegal de Mounjaro, é dono de uma ilha particular na Baía de Todos-os-Santos. O lugar pertence a um grupo de médicos. >
Em entrevista ao Alô Alô Bahia, Almeida explicou que a propriedade servirá como um ponto de encontro dos maiores profissionais do Brasil com empresários de empresas bilionárias. Conhecida como paraíso dos médicos, a ilha é um centro de experiências imersivas, oferecendo vivências presenciais com foco em mentoria, educação e aceleração de carreira.>
Paraíso dos Médicos
“Compramos a ilha inicialmente para usar com a nossa família, mas agora queremos transformar um espaço de lazer em local para ter reuniões estratégicas e discutir negócios”, explicou Almeida.>
O local fica a 30 minutos de lancha da Bahia Marina, em Salvador. De helicóptero, é possível chegar lá em 7 minutos decolando também da marina, ou 15 se partir do aeroporto.>
Para serem convidados para a ilha, os médicos devem adquirir os cursos promovidos por Gabriel Ameida, Derek Camargo e Lucas Gasparini, que também são donos da ilha. Os sete com maior investimento serão escolhidos para os encontros – com a possibilidade de levar familiares.>
“Eu nunca vi nada igual, e olha que eu já viajei para as Maldivas 4 vezes”, brinca Gabriel sobre a beleza do local. “A ilha é um luxo, moveis assinados, obras de arte. E, além disso, existe um forte esquema de segurança armada para garantir o bem estar de todos”, completa.>
O médico baiano Gabriel Almeida, que tem quase 750 mil seguidores no Instagram, foi alvo de uma operação da Polícia Federal nesta quinta-feira (27). Ele é acusado de fazer parte de uma quadrilha que fabrica ilegalmente o medicamento para emagrecimento Mounjaro.>
Médico Gabriel Almeida
A Operação Slim cumpriu 24 mandados de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco, em clínicas, laboratórios, estabelecimentos comerciais e residências ligadas aos investigados. A ação tem o objetivo de desarticular uma rede dedicada à produção, fracionamento e comercialização clandestina do princípio ativo tirzepatida, utilizado em medicamentos injetáveis para tratamento de diabetes e obesidade.>
De acordo com as investigações, o grupo mantinha estrutura de fabricação em condições incompatíveis com padrões sanitários, realizando envase, rotulagem e distribuição do produto de forma irregular. Foram encontrados indícios de produção em série em escala industrial, prática não permitida no âmbito da manipulação magistral autorizada pela legislação vigente.>
A defesa de Gabriel Almeida disse que ele não fabrica, não manipula e não rotula qualquer espécie de medicamento. Também afirmou que a acusação é “tecnicamente impossível, visto que sua atuação profissional se restringe, exclusivamente, à medicina clínica e à docência”. Veja nota completa abaixo: >
O que diz a defesa do médico Gabriel Almeida, alvo de operação da PF