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Quando vale a pena ir a um rodízio de churrasco mesmo sem amar carne?

Saiba o que atrai os baianos em uma churrascaria além da carne

  • Foto do(a) author(a) Larissa Almeida
  • Larissa Almeida

Publicado em 16 de maio de 2025 às 06:15

Salvador Norte Shopping sedia festival gastronômico de churrasco
Festival gastronômico de churrasco no Salvador Norte Shopping Crédito: Divulgação

Antes, quem não era fã de carne costumava recusar prontamente qualquer convite para um rodízio de churrasco. Hoje, já não precisa ser assim porque, além da carne, cada vez mais churrascarias têm investido em outras iguarias, como massas e frios. É por conta dessa variedade que a arquiteta e urbanista Mary Ângela, que é fã de carteirinha de rodízios de carne, costuma ser cliente assídua de pelo menos três estabelecimentos do tipo, ainda que consuma pouca carne.

Mary Ângela conta que o que a atrai, verdadeiramente, é o acesso ao buffet. “Eu gosto de tomar vinho, então lá eu encontro entrada para os vinhos, petiscos, variedade de saladas e não fico presa só a um tipo de comida. Sempre saio do rodízio muito satisfeita. Da última vez que fui, no Dia das Mães, comi peixe, comida japonesa, um pouco de feijoada, frango e carne. Para acompanhar o vinho, na entrada, ainda comi um pouco de carpaccio, queijos e azeitonas”, relata.

Assim como Mary Ângela, outras pessoas também são atraídas pelo buffet das churrascarias e isso não tem passado despercebido pelos proprietários, que têm investido cada vez mais em variedade. No restaurante Laço Gaúcho, o rodízio custa aproximadamente R$ 60, mas já não oferta apenas carne. Lá, é possível encontrar diversas opções de saladas, massas, bolos, petiscos, tortas, assados, acompanhamentos, frutas e frios.

No Boi Preto Prime, que tem o rodízio mais caro de Salvador (a partir de R$ 209 por pessoa), o grande diferencial é a oferta de cortes de primeira, bem como o rodízio de frutos do mar que é servido na churrascaria. Quando foi ao espaço, a arquiteta e urbanista Mary Ângela ficou encantada com a variedade. “Tinha polvo, lagosta, todos os tipos de carpaccio, além do primeiro corte de carne. Ainda, tive um maître me perguntando o tempo todo se eu estava satisfeita”, conta.

Segundo ela, o local não apenas vale para ter uma experiência gastronômica de alta qualidade, como também serve para networking, isto é, estabelecimento e criação de uma rede de contatos. "No Boi Preto, você encontra advogados que se reúnem, principalmente às sextas-feiras, para negócios. Se você é uma pessoa de negócios, vai encontrar médicos, engenheiros, arquitetos e juristas", acrescenta.

Quem não é amante de carne também pode encontrar uma oportunidade de comer o que gosta a um menor preço nos rodízios de churrasco. Por exemplo, quem for até a churrascaria Parrilla Catarinense, que fica situada no Caminho de Areia, pode pagar R$ 49,90 para ter acesso a todos os tipos tradicionais de sushi, que saem mais em conta do que um rodízio da iguaria japonesa – no restaurante japonês Hashi Time, um dos mais baratos do ramo, o rodízio custa R$ 69,90.

Os fãs de massa também podem ser contemplados, embora o custo-benefício não seja tão diferente. Ainda assim, para o jornalista Anderson Figueiredo, 30 anos, se uma churrascaria tem massa, a presença dele está confirmada. “Se a churrascaria tem, além do churrasco, pizzas disponíveis, eu dou preferência às pizzas. Recentemente, fui a uma churrascaria em Salvador que tinha rodízios de pizza e de churrasco. O valor cobrado era o mesmo e ainda tinha algumas opções de comida japonesa inclusas no buffet, além das saladas, arroz, massas, farofa e feijão tropeiro tradicionais”, conclui.