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Ufba critica reportagem do CORREIO e nega viver 'retrato de caos e abandono'

Universidade diz que não há atraso em nenhum item básico de funcionamento

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  • Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2022 às 12:33

. Crédito: .

A Universidade Federal da Bahia (Ufba) divulgou uma nota nesta sexta-feira (2) criticando a reportagem do CORREIO sobre a atual situação da instituição, publicada nas versões impressa e on-line. A universidade afirma que mesmo em meio a cortes orçamentários, "não é correto o retrato de caos, desordem e abandono pintado pela reportagem".

"As dificuldades enfrentadas são muitas, mas nada justifica que um jornal de relevância local como o CORREIO, ao qual a Ufba dispensa tratamento cordial e respeitoso, afirme que a Universidade esteja “Em colapso por falta de verbas'", afirma o texto divulgado pela Ufba.

Entre os pontos destacados, a Ufba diz que em agosto inaugurou três edifícios voltados à pesquisa, extensão e ensino. Também ressalta uma reforma no Salão Nobre da Reitoria. "Condições orçamentarias adversas não são novidade e têm afligido a Universidade nos últimos anos, mas nossa comunidade não se deixa abater na busca pela excelência acadêmica própria da Ufba", diz a instituição.

A Ufba diz ainda que não há atraso em nenhum item básico de funcionamento, como energia e água, e também não houve redução de pessoal ou de bolsas em relação ao previsto no início do ano. "A Universidade segue buscando reverter os cortes, recorrendo inclusive ao diálogo com a bancada baiana no Congresso, e qualquer redução em contratos ou serviços que porventura seja necessária até o final do ano será oportunamente informada", diz a nota.

LEIA A REPORTAGEM DO CORREIO SOBRE A UFBA (Foto: Nara Gentil/CORREIO) Leia a nota da Ufba na íntegra: 

A Universidade Federal da Bahia segue firme em luta contra os cortes orçamentários impostos pelo governo federal à Universidade Pública brasileira, mantendo-se em funcionamento e buscando alcançar metas de expansão e ampliação de seu alcance social, de forma inclusiva e com a qualidade que a distingue. As dificuldades enfrentadas são muitas, mas nada justifica que um jornal de relevância local como o Correio da Bahia, ao qual a Ufba dispensa tratamento cordial e respeitoso, afirme que a Universidade esteja “Em colapso por falta de verbas” – título de reportagem de página inteira, com chamada de capa, na edição impressa de 01 de setembro, publicada também em versão online.

A reportagem depreende, a partir de um conjunto de declarações colhidas junto a integrantes da comunidade universitária, em diferentes momentos e contextos, que a “queda no repasse do governo federal gera início de degradação na universidade”. A Ufba iniciou há duas semanas seu segundo semestre letivo neste ano e evolui a cada dia rumo à plena retomada das atividades presenciais, após dois anos de espaços desocupados pela maior parte de sua comunidade, em função da pandemia - o que vem requerendo continuado esforço de manutenção e recuperação. Entretanto, em que pese os graves e inaceitáveis cortes orçamentários sofridos pela instituição acarretarem dificuldades de variada ordem ao pleno funcionamento da Universidade, não é correto o retrato de caos, desordem e abandono pintado pela reportagem.

Contrariamente a esse cenário de decadência e “sucateamento”, somente em agosto a Ufba inaugurou três grandes edifícios voltados ao ensino, à pesquisa e à extensão: o Anexo à Faculdade de Arquitetura: o Laboratório de Preparação e Análise de Amostras do Instituto de Geociências: e o novo prédio do INCT Energia & Ambiente. Também foi entregue à comunidade universitária o Salão Nobre da Reitoria, que passou por cuidadosa restauração. Outras obras, como a de um dos prédios do conjunto que sediará o Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos e o Ponto de Distribuição de Alimentos do campus do Canela, estão em fase final e em breve serão entregues à comunidade. Condições orçamentarias adversas não são novidade e têm afligido a Universidade nos últimos anos, mas nossa comunidade não se deixa abater na busca pela excelência acadêmica própria da Ufba – exemplo disso são as quatro teses recentemente agraciadas nacionalmente pelo prêmio Capes, o que foi registrado em excelente matéria do próprio Correio.

A Ufba vem tomando medidas para conter despesas, mas não há atraso em nenhum item básico de funcionamento, como faturas de energia elétrica, fornecimento de água, serviços de segurança e limpeza, por exemplo. Tampouco houve reduções de pessoal ou bolsas em relação ao previsto no início do ano. A Universidade segue buscando reverter os cortes, recorrendo inclusive ao diálogo com a bancada baiana no Congresso, e qualquer redução em contratos ou serviços que porventura seja necessária até o final do ano será oportunamente informada.

Resta à Universidade reiterar a resposta dada ao Correio em outra ocasião: a Ufba não espera condescendência da imprensa e acredita no importante papel de crítica cidadã por ela exercido como fator fundamental para a manutenção da democracia no país. O que a Ufba jamais aceitará é a instrumentalização de seus problemas e desafios, enfrentados com grande brio por sua comunidade, para produzir, seja qual for a finalidade, um irreal cenário de terra arrasada.